23/10/2020 15:55

Xavier diz que não viu problema em ‘sumiço’ no Corinthians e elogia Mancini: “Quer ajudar todos”

Jovem fala de idolatria por Ralf e diz que interino não lhe deve explicações

Xavier diz que não viu problema em ‘sumiço’ no Corinthians e elogia Mancini: “Quer ajudar todos”
Aos 20 anos, Xavier concedeu nesta sexta-feira sua primeira entrevista coletiva como jogador profissional do Corinthians.



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Feliz com o momento, o volante teceu elogios ao técnico Vagner Mancini, citou Ralf como seu maior exemplo e não quis entrar em polêmicas pelo "sumiço" no time com o ex-técnico Dyego Coelho.

A relação com Vagner é muito boa. É um cara parceiro, trabalhador, quer realmente ajudar todos que estão aqui. Principalmente o Corinthians. Ele traz o jogador para o lado dele, dá abertura para conversar, chama o jogador para si, dá confiança e tira dúvidas. Parceria com todos os jogadores. Estou gostando muito do trabalho dele – disse Xavier.

São cinco partidas como titular (duas com Coelho e três com Mancini). Lançado na equipe principal pelo interino em duelo contra o Bahia, Xavier enfrentou também o Sport e não foi usado nos quatro jogos seguintes, os últimos de Coelho no cargo. Sem mágoas.

Ali não foi explicado porque o jogador tem que entender a opção do treinador sempre. Não foi explicado quando me colocou e não explicou quando tirou. Opção dele. Tem que ser respeitado e entendido. Procurar evoluir e melhorar para ajudar o Corinthians independentemente da opção do técnico – ponderou o jogador.

Como relevou em entrevista ao ge há cerca de um mês, o volante é corintiano desde pequeno, já foi zagueiro e tinha adoração por Gil. Nesta sexta, ele também falou sobre outro ídolo: Ralf.

O que eu mais me espelho, ver vídeos, que mais gostei, sempre foi o Ralf, tenho como ídolo e inspiração. Tudo que já fez de bom pelo Corinthians. Seguir os passos dele. Tivemos pouco contato. Subi esse ano e ele não estava. Quando eu treinei e fiz amistoso, não tirava o olho dele. Tratou todos bem. Me espelhei ainda mais.

Muito boa a relação com Gil, já falei para ele. Quando era mais novo e jogava de zagueiro, ele era a capa do meu celular. Já contei. Ele nos trata muito bem, é fantástico. Inspiração não só como jogador, mas também como pessoal. Sempre fui muito fanático pelo Corinthians. Pelos posts antigos, sempre fui fanático. Comemorei muitos títulos. Carinho. Graças a Deus, recebi essa chance. Procurar evoluir sempre, ajudar e conquistar títulos e vitórias – completou.

Confira outros pontos da entrevista coletiva de Xavier:

Mudanças da base para o profissional

Muda bastante, sim. A cobrança é maior. Não que na base não tenha, mas quando você tem certa visibilidade maior, é time profissional, tem cobrança muito forte. Torcedor, mídia, diretoria. Temos que estar preparados mentalmente, fisicamente também. Exige mais nos 90 minutos. Radicais as mudanças. Cobrança e físico.

Como pode jogar
Minha posição é volante. Gosto de jogar assim. Até o sub-15, eu era zagueiro. Depois que fui para volante. Meia, primeiro e segundo volante. Lateral nunca joguei, mas se professor precisar, estou à disposição.

Palavras no vestiário após estreia
Quando eu falei no final do jogo, foi muita emoção. Ali falei com o coração. Senti que precisava agradecer quem estava ali. Me senti muito abraçado nessa transição por todos os jogadores que já estavam aqui. Deram uma abertura muito grande para nós, nos deixaram à vontade. Todos me ajudam um pouquinho. Ramiro está sempre comigo, Cássio, Gil, Fagner, Jô... Todos os mais antigos, que já têm nome no Corinthians, passam experiência para nós. Para ajudar o Corinthians.

Visibilidade
Muda bastante visibilidade, reconhecimento. Está bem legal, gosto desse carinho. Todo jogador gosta desse carinho. Fui comer algo, no shopping, pediram para tirar foto. Achei estranho. Não era acostumado com isso. Sou humilde como sempre fui. Faço o que pedirem. Estou gostando.

Físico do time
A gente teve uma mudança de jogo que o Mancini colocou. Com essa mudança, pode interferir em algumas coisas. No segundo tempo, a gente está dando uma caída. Sabemos que precisamos melhorar, estamos trabalhando para isso.

Jogar com os mais velhos
Eles passam muita confiança para nós. Principalmente para os que jogam ali logo na frente da linha de defesa. Orientam bastante. Para que a gente possa desenvolver o futebol tranquilo. Só assim vamos ajudar a equipe.



Ver os garotos subirem estando com Covid-19
Ali, fiquei um pouco triste com a situação. Por todos irem treinar e eu ter pego Covid. A diretoria foi importante porque me tranquilizou junto com Tiago e a comissão dele. Para que ficasse tranquilo, que minha hora iria chegar. Mantive a calma, confiança e concentração. Quando pude vir treinar, pude desenvolver meu futebol.


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10812 visitas - Fonte: Globoesporte.com

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O cara q pensa q e técnico o tal de coelho ja estava queimando o mlk

Ocimar Melo     

É meu filho.... Jogar ao lado de uns pé de rato igual Ederson, Camacho, Ramiro é dose. Cheio de Zé ruela esse time. Tem umas peças la q nao serve nem p reforçar time da serie B.

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