Reconhecido por uma defesa forte que sofre pouquíssimos gols ao longo dos últimos anos, o Corinthians tem sofrido no setor em 2020. O setor foi um dos principais responsáveis pela retomada no Campeonato Paulista, mas desmoronou após o vice no estadual e apresenta os piores números do Timão no Campeonato Brasileiro desde 2012.



Foram dez gols sofridos nos primeiros sete jogos do time no Brasileirão, o mesmo número de gols sofridos em 2012. Naquele ano, a estatística ruim tem explicação: o Corinthians poupou titulares na maioria dos jogos, já que estava focado na Libertadores. A equipe se sagrou campeã da competição continental justamente antes da sétima rodada do torneio nacional.

Durante a caminhada que levou o Corinthians da beira da zona do rebaixamento para a final do Paulistão de 2020, a equipe do técnico Tiago Nunes sofreu apenas um gol em seis partidas, justamente a cabeçada de Luiz Adriano na final contra o Palmeiras.

O período imediatamente após a paralisação do futebol foi, de longe, o melhor para a defesa corintiana. Antes disso, no início da temporada, o Timão havia sofrido 12 gols em 12 jogos. Agora, no início do Brasileirão, são dez em sete partidas, média ainda pior.

Tiago Nunes tentou mudar a filosofia do Corinthians no início do ano, tornando o time mais ofensivo. No entanto, a tática não funcionou, e o treinador recuou na ideia. O número de gols marcados nesse Brasileirão não acrescenta tanto em relação aos últimos quatro anos, sendo menor que em um deles.

O número de gols sofridos e marcados pelo Corinthians após sete jogos no Brasileirão desde 2012

2020: 10 gols sofridos, 11 marcados
2019: 4 gols sofridos, 9 marcados
2018: 6 gols sofridos, 10 marcados
2017: 5 gols sofridos, 14 marcados
2016: 5 gols sofridos, 10 marcados
2015: 6 gols sofridos, 6 marcados
2014: 4 gols sofridos, 9 marcados
2013: 4 gols sofridos, 5 marcados
2012: 10 gols sofridos, 4 marcados



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