Hoje brilhando no Atlético de Madrid, da Espanha - pelo menos até a parada pelo coronavírus -, o zagueiro
Felipe passou por momentos difíceis no Timão. Chegando no Corinthians aos 21 anos de idade, em 2012, o jogador treinou muito tempo em separado e demorou bastante para conquistar a confiança da Fiel.
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Reserva e por diversas vezes nem relacionado para o banco, Felipe fez parte do elenco campeão da Libertadores e do Mundial, em 2012. Nos treinamentos, viu grandes nomes da zaga corinthiana, como Leandro Castán, Paulo André e Chicão. O ex-jogador, inclusive, colocou o defensor do Atleti como um dos melhores brasileiros na posição. Chicão ainda explicou sobre o crescimento do atleta, durante live no canal do jornalista Jorge Nicola.
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Ele (Felipe) tinha dificuldade para dominar a bola, para dar um passe. Com o tempo ele aprimorou, evoluiu, chegou onde chegou por méritos. Observava o Chicão, o Castán, o Paulo André... Hoje ele tem muito sucesso por tudo que ele conseguiu", revelou Chicão.
Segundo o ex-zagueiro, Felipe demorou mais de dois anos para se adaptar ao Corinthians. Para Chicão, isso é comum, mas os torcedores não têm a paciência necessária para que o atleta se desenvolva no clube.
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O Felipe ficou treinando com a gente por dois anos. Para maturar ele demorou dois anos. Isso o torcedor muitas vezes não sabe, não entende. Precisa de paciência. Às vezes o atleta demora dois, três anos para explodir", complementou.
Em 2015, Felipe ganhou a vaga de Edu Dracena e passou a ser referência na defesa corinthiana. Ao lado de Gil, formou a dupla campeã brasileira de 2015. Conquistando de vez a torcida, tornou-se 'xerifão' e um dos maiores exemplos de persistência dentro do clube. Com a camisa do Timão, foram 116 jogos e 8 gols.
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