Mário Gobbi se tornou centro das atenções nos bastidores do Parque São Jorge. A intenção do conselheiro vitalício em voltar a ser presidente mexeu com o ambiente do clube.
Mas, ainda há muitas dúvidas sobre o tema, afinal, por que Gobbi não fala? Por que não lançou candidatura? O ex-dirigente pode desistir? Qual o motivo da mudança de lado?
A Gazeta Esportiva ouviu pessoas envolvidas em todo esse processo para tentar clarear a situação.
RESGUARDO
Mário Gobbi está ‘calado’ desde fevereiro de 2015, quando concluiu seu mandato presidencial. O motivo é a chateação e, principalmente, a decepção com as pessoas. Gobbi não deixou de frequentar o clube, vai às reuniões do Conselho Deliberativo, mas passou os últimos anos sem se manifestar em público, nem mesmo nestas reuniões ou em entrevistas e também se furtou de fazer campanha para quem fosse. Uma exceção aconteceu em setembro de 2019, durante uma reunião no CD, quando Gobbi indagou Andrés Sanchez sobre o acordo com a Caixa sobre a Arena e ficou sem resposta.
MUDANÇA DE LADO
Ex-diretor e presidente pela chapa do grupo da atual gestão, Mário Gobbi decidiu mudar de lado por não concordar com a maneira que Andrés e companhia estão administrando o clube. Além disso, Gobbi não se relaciona mais com seus ex-aliados. A decepção com algumas pessoas também pesa para este fator.
COMO SURGIU A IDEIA
A ideia de concorrer novamente à presidência não partiu de Mário Gobbi. Ele foi procurado e passou a perceber certo clamor por seu posicionamento neste momento. Aos poucos, foi se convencendo até externar seu agrado com a possibilidade.
CANDIDATURA INCERTA
Ainda não é certo dizer que Mário Gobbi será candidato. É exatamente por isso que o presidente nos títulos da Libertadores e do Mundial, ambos em 2012, tem feito tantas reuniões com líderes oposicionistas. Gobbi quer escutar, perceber se há alinhamento de ideias e entender se, de fato, teria apoio, senão de todos, ao menos da maioria destes grupos. Mário Gobbi também teria de resolver a questão da sua aposentadoria como delegado de polícia.
PROMESSAS
Caso se confirme candidato, Mário Gobbi terá a campanha norteada em uma gestão técnica, sem prometer cargos a apoiadores. O objetivo é se aproximar de especialistas, mesmo que de fora do clube, para equalizar as contas. Obviamente, a proposta não é simples de ser aceita diante das vaidades e interesses inerentes deste ambiente político. Além disso, ainda há quem se mostre receoso ao plano pela ciência de que tais medidas poderiam deixar o time principal com dificuldades elevadas de conquistar títulos no próximo triênio.
Mário Gobbi, 58 anos, se tornou, rapidamente, na principal esperança da oposição em vencer o grupo que está no poder desde a saída de Alberto Dualib. Já são pelo menos cinco meses de conversas.
Da mesma maneira, o grupo de situação foi pego de surpresa e levou um choque ao tomar conhecimento de que reuniões estavam sendo feitas neste sentido. Ninguém duvida da força de Gobbi no clube, principalmente se os votos forem concentrados.
Em 2018, por exemplo, Andrés Sanchez venceu quatro concorrentes: Romeu Tuma Júnior, Felipe Ezabella, Antonio Roque Citadini e Paulo Garcia.
Neste cenário, o grupo de situação ainda avalia o melhor nome para ser lançado. Duílio Monteiro Alves, atual diretor de futebol, era a opção natural, mas perdeu força. Uma coalizão com Paulo Garcia, que já tem auxiliado a administração de Andrés, ganha cada vez mais força.
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E outro bandido cai fora
Esquece esse Mário Gobbi sai fora
Tudo farinha do mesmo saco, Gobbi e Andrés. Mais uma vergonha para os corintianos. , corte de luz no parque SÃO JORGE, por falta de pagamento.