20/4/2020 17:50

Vale a pena? Conheça as empresas que adquiriram os direitos internacionais do Brasileirão

Responsável por exibir os jogos da competição no exterior é marcada por escândalo nos bastidores da Argentina. Conglomerado terá de 'alavancar' Brasileiro entre apostadores

Vale a pena? Conheça as empresas que adquiriram os direitos internacionais do Brasileirão
Na última semana, a CBF, com apoio dos representantes dos clubes brasileiros, decretou a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. A entidade viu com bons olhos as propostas da Global Sports Rights Management (GSRM), que será a transmissora das partidas, enquanto o consórcio formado pela agência Zeus Sports Marketing e pelo Stats Perform terá a missão de cuidar da transmissão em casas de apostas.



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Vencedora da licitação dos direitos para TV aberta, TV fechada, pay per view e streaming, a Global Sports Rights Management (GSRM) desembolsou US$ 10 milhões (por volta de R$ 50 milhões), de acordo com o site "Máquina do Esporte", para adquirir por quatro anos os direitos de imagem do Brasileirão e da Série B.

Tendo como proprietário Hernán Donnari, que foi executivo da Fox Sports na Argentina, a GSRM ainda conta com a parceria de uma plataforma de streaming esportivo que transmite jogos da seleção do Chile no mundo e de investidores de Miami.

Porém, a empresa tem seu passado marcado por uma polêmica: ainda quando adotava o nome de Argentina Sports Rights Management, a empresa foi acusada de tentar manipular processo para adquirir os direitos do Campeonato Argentina. Diante do escândalo dos bastidores, a agência foi afastada.

Com novo nome, caberá à Global Sports Rights Management detalhar quais são seus planos para dar visibilidade ao Campeonato Brasileiro. A ideia seria de que 75% do valor desembolsado seja destinado à elite do futebol nacional, 20% para clubes da Série B e o restante aos clubes da Série C.

A transmissão do Campeonato Brasileiro para sites e casas de apostas do exterior ficará nas mãos de um conglomerado de impacto. Mesmo com a proposta de US$ 15,6 milhões (em torno de R$ 82 milhões) não sendo a maior, a Comissão Nacional de Clubes (CNC) teria valorizado a projeção do conglomerado formado pela agência Zeus Sports Marketing e a Stats Perform.

Tendo como fundadores os irmãos Nick Haigh e Josh Burack, a agência ZSM tem a seu favor o fato de já ser responsável por estar em eventos de alto nível internacional. O Mundial de Clubes da Fifa, os Jogos Olímpicos e a Premiership Rugby são alguns dos seus clientes.

A Stats, fundada em 1981 com o objetivo de coletar dados esportivos de atletas, ajudará com centro de apostas do Campeonato Brasileiro em tempo real. A empresa também tem uma parceria de quatro anos com a Conmebol e já gerenciou partidas da Copa América, Copa Libertadores, Recopa Sul-Americana e Copa Sul-Americana, além de competições na Europa, como os Campeonatos Inglês, Espanhol e a MLS.

Como não há obrigatoriedade de investir na promoção do campeonato, o consórcio pôde oferecer um valor superior ao feito para a transmissão de jogos do Campeonato Brasileiro.

A venda de direitos internacionais do Campeonato Brasileiro já rendeu fortes dores de cabeça à CBF. Em 2018, a BR Foot Media havia levado a melhor ao propor R$ 550 milhões pelos direitos de comercializar a competição internacionalmente durante os anos de 2019 e 2022. Entretanto, a empresa não cumpriu a promessa de pagar os R$ 100 milhões que seriam repartidos entre as equipes e a entidade suspendeu o acordo (que também daria à BR Foot Mídia a exclusividade de placas de publicidade). Na época, a empresa queixou-se de um desequilíbrio em relação aos contratos feitos com a Rede Globo, que cuida das transmissões para a língua portuguesa.

Às pressas, houve uma nova tentativa de licitação, com o projeto de transmissão de jogos e espaço para placas publicitarias sendo divididos (e vencidos pela Sport/Promotion). Porém, o pedido de inclusão de propriedades extras na assinatura fez a CBF cancelar as vendas para o exterior.



Por isto, mesmo após terem levado a melhor recentemente, tanto a GSRM quanto as empresas designadas para casas de apostas terão de apresentar datas de entrega do projeto e planos de ação aos clubes.


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3243 visitas - Fonte: LANCE

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Ivo Pereira     

Mais uma vez a CBF se uni a uma empresa com suspeita de fraudes, isso não muda entra um presidente e saí outro e a história continua a mesma.

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