As lideranças políticas do Corinthians cogitam rechaçar a ideia de uma reforma estatutária que estava pautada pelo Conselho Deliberativo do clube em 2020. Devido a disseminação do novo coronavírus, o prazo para aprovar tais alterações praticamente inviabiliza que a reforma ocorra neste ano.
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Na semana em que o Corinthians decidiu fechar o Parque São Jorge, sua sede social, o Conselho Deliberativo se reuniria para votar as novas mudanças propostas pela comissão de reforma do estatuto.
Dentre as medidas propostas, uma das principais é o fim da votação eletrônica para escolha do presidente. Também foram sugeridas mudanças para modernizar o estatuto e torná-lo mais compatível com o Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). Caso aprovadas no Conselho, as mudanças precisariam ser votadas em assembléia geral dos sócios do clube, algo praticamente impossível durante a quarentena.
A ideia inicial era que a assembléia acontecesse em 25 de abril. Ainda neste mês, deveria acontecer a reunião para que o Conselho votasse o balanço financeiro de 2019, algo que também não ocorrerá.
Por ter impacto direto no pleito presidencial de novembro – definindo se a votação será por cédula de papel ou urna eletrônica – a reforma estatutária precisaria ocorrer antes da formação da comissão eleitoral, o que precisa acontecer até o fim do mês que vem. Visto a situação, a discussão sobre alterações no estatuto do Corinthians deve ficar para 2021.
Na eleição do fim do ano, os sócios alvinegros irão escolher o presidente para os próximos três anos e também elegerão 200 conselheiros.
Andrés Sanchez, atual presidente, não pode tentar a reeleição. Até o momento, Paulo Garcia e Augusto Melo lançaram candidaturas. O diretor de futebol Duílio Monteiro Alves e o ex-presidente Mário Gobbi são outros dois prováveis postulantes ao cargo máximo de comando no clube.
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Fora Andréz e sua cúpula