(Thiago Calil/Agif)

Tiago Nunes perdeu os últimos defensores dentro do Corinthians depois da entrevista que concedeu nesta semana para o canal BandSports. O treinador enfureceu pessoas da diretoria, da comissão técnica e funcionários alvinegros ao apontar uma série de problemas no clube, isentando-se de qualquer culpa.

“Hoje, o Tiago está na corda bamba. Acabou falando muito mais do que devia”, afirma um dirigente do Corinthians, pedindo anonimato. “Demos carta branca e, se ele já está há três meses no clube, teria que ter mudado as coisas erradas. Se não mudou, a culpa passa a ser dele”, acrescenta.



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Na entrevista, Tiago Nunes apontou uma série de problemas. Apontou aspecto político para justificar a pressão da torcida, detonou o Cifut (Centro de Inteligência do Futebol) do Corinthians, reclamou da falta de comunicação entre o sub-20, o sub-23 e o profissional...

Tudo isso pegou muito mal internamente. Principalmente porque Tiago não reconheceu possíveis erros nos três meses de Corinthians, como na eliminação para o Guarani do Paraguai, ainda na pré-Libertadores, ou na campanha desastrosa do time no Paulistão.

Luan, por exemplo, só foi contratado porque o técnico bancou. Sidcley e Yony González viraram reforços com seu aval, enquanto Pedro Henrique e Camacho só estão ao Parque São Jorge por causa de Tiago Nunes.

Neste momento, até a dispensa de Ralf irrita os dirigentes. Vários deles eram contrários à saída do volante no começo do ano, mas aceitaram para atender a vontade do comandante.

Uma eventual demissão de Tiago Nunes ainda garantiria R$ 800 mil mensais de economia ao Corinthians - é esse o valor que o técnico e seus seis auxiliares custam ao Corinthians a cada 30 dias. Se as competições demorarem dois meses para voltar, por exemplo, já seria R$ 1,6 milhão economizado.




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