Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians
Até a paralisação do futebol por conta da pandemia de coronavírus, o Corinthians fez 14 jogos na temporada, entre o Torneio de Flórida, em 15 de janeiro, e a última partida do Campeonato Paulista, disputada em 15 de março. Foram quatro vitórias, cinco empates e cinco derrotas, aproveitamento de 40%.
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Neste período, o técnico Tiago Nunes tentou implementar um novo modelo de jogo, que prioriza mais a posse de bola e o ataque em relação ao que o Corinthians apresentou em 2019. O comandante alvinegro fez poucas mudanças no desenho tático da equipe, mas trocou diversas peças.
Comparando a última escalação do ano até aqui, a do empate com o Ituano, com aquela que foi a campo no primeiro tempo do duelo contra o New York City, no Torneio da Flórida, há três mudanças.
15/1 - Corinthians 2 x 1 New York City
15/3 - Corinthians 1 x 1 Ituano
Uma das alterações, na lateral esquerda, evidencia uma das dores de cabeça enfrentadas por Tiago Nunes. Desde o começo do ano o setor tem se mostrado problemático. A ideia inicial do treinador era utilizar Sidcley, contratado do Dinámo de Kiev, da Ucrânia. Porém, ele se apresentou acima do peso e só estreou como titular diante da Ponte Preta, no quinto jogo do ano.
Sidcley não foi bem e acabou substituído nos dois jogos da Libertadores. Após a eliminação para o Guaraní, Lucas Piton retomou a posição, mas também não convenceu. Assim, Tiago Nunes recorreu nas duas últimas partidas (contra Novorizontino e Ituano) a Carlos Augusto, que no começo do ano estava fora dos planos, nem sequer viajou para o Torneio da Flórida e depois chegou a treinar como zagueiro.
Outra mudança, a saída de Ramiro, foi por uma questão clínica. O volante machucou o joelho direito no fim de janeiro e desde então ficou fora de combate.
A lesão de Ramiro coincidiu com a queda de rendimento da equipe. Importante taticamente e autor de dois gols na temporada, o ex-gremista fez falta ao Timão, que teve dificuldade para encontrar um substituto para ele. Sem Pedrinho, que estava com a seleção sub-23 no Torneio Pré-Olímpico, o técnico recorreu primeiro a Everaldo e depois a Yony González.
Por opção técnica e tática ou por desfalques, Tiago Nunes mexeu bastante na equipe. Em 14 jogos, foram nove escalações diferentes. 32 atletas foram utilizados.
Com exceção do segundo jogo da Libertadores, quando escalou Vagner Love e Boselli na frente, numa espécie de 4-4-2, o treinador se manteve fiel ao esquema 4-2-3-1. Na maior parte do tempo ele utilizou dois volantes com mais potencial de criação, Camacho e Cantillo, mas também recorreu a Gabriel em momentos que precisava de maior poder de marcação.
Além de Carlos Augusto, outra novidade de Tiago Nunes foi promover o retorno de Ángelo Araos ao time. O chileno, que também disputou o Pré-Olímpico, entrou nas duas últimas partidas.
Mesmo com tantas mudanças, os resultados não apareceram. A última vitória do Corinthians foi em 12 de fevereiro, na eliminação para o Guaraní, quando venceu os paraguaios por 2 a 1. No Paulistão, a equipe amarga um jejum de seis partidas. O último triunfo foi no clássico contra o Santos, em 2 de fevereiro.
Apesar do modelo de jogo mais propositivo, o Timão seguiu pouco eficiente, mantendo a média de gols de 2019. Foram 14 bolas nas redes em 12 confrontos oficiais, média de 1,1 por partida.
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Deixa o Piton Como Titular e Da Sequência Pra Ele Pra Ver Onde Esse Garoto Vai!