O Ceará é o único clube, dos vinte da Série A, que permanece invicto. São sete vitórias e oito empates e, mesmo assim, o Ceará é também o único dos vinte clubes que trocou de técnico duas vezes, nos três primeiros meses do ano.
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Argel Fucks saiu na quinta partida de 2020, com uma vitória e quatro empates. Então, voltou Enderson Moreira, demitido em setembro. Enderson permaneceu por dez partidas e pediu demissão para assumir o Cruzeiro.
É óbvio que a responsabilidade das trocas seguidas de treinador cabe a clubes e treinadores. Enderson pediu demissão, afinal. Mas deveria ficar para esperar ser demitido de novo, como aconteceu há apenas sete meses?
Não é o único caso. O Botafogo demitiu Alberto Valentim no quinto jogo deste ano, o Atlético Goianiense trocou Cristóvão Borges por João Paulo Sanches depois de sete partidas, Rafael Dudamel saiu do Atlético Mineiro com dez jogos, o Vasco recebeu o pedido de demissão de Abel Braga e o Sport demitiu Guto Ferreira.
Destas trocas, duas são justificáveis. A de Guto Ferreira, porque, apesar do sucesso do título pernambucano e do acesso em 2019, estava no cargo havia um ano. Não deveria trocar, mas houve um trabalho com começou e meio. A outra, de Dudamel. porque o Atlético desperdiçou seus dois grandes objetivos do ano, as Copas Sul-Americana e do Brasil.
Fora isso, segue a epidemia das trocas freqüentes que, muitas vezes, têm a ver com a falta de qualidade de partidas disputadas no Brasil. Bem entendido que não é uma relação sempre de causa e efeito. Há trocas que dão muito certo. Mas não dá para parar tudo no futebol brasileiro, menos as trocas de treinador.
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