Foto: Delmiro Junior/Photo Premium/Lancepress!

Jorge Jesus, técnico do Flamengo, testou positivo para o coronavírus. Luan, meia-atacante do Corinthians, com suspeita de ter contraído a doença. Não existe histeria na decisão de suspender o futebol no Brasil, existe a responsabilidade de preservar vidas e entender que o esporte agora é totalmente irrelevante. Faz falta? Muito. Só que as prioridades precisam ser totalmente invertidas diante de um inimigo invisível e com enorme potencial de se alastrar.



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Com atraso, as federações paulista e carioca, as duas principais do país, seguiram ontem a decisão de Minas Gerais e Rio Grande do Sul e anunciaram a suspensão dos estaduais por tempo indeterminado.

Ainda há os que perseveram na insensatez, caso da federação cearense, que, com a unanimidade dos clubes que a integram, manteve o torneio local com portões fechados, como se a saúde dos atletas fosse algo de menor importância neste momento.

Mesmo após exemplos de má condução da pandemia na Itália e na Espanha, o Brasil como um todo - e não só o futebol - mantém certo ceticismo em relação ao vírus. Praias e bares lotados são exemplo disso, assim como estavam algumas arquibancadas cheias até o fim de semana.

O coronavírus vai passar. O tempo que isso vai levar está diretamente relacionado à nossa capacidade de adotar o bom senso e a solidariedade, mesmo que provisoriamente isolados.

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