Cinco anos após deixar a presidência do Corinthians, Mário Gobbi cogita voltar à política alvinegra. Grupos de oposição do clube articulam uma união e trabalham para ter Gobbi como representante na eleição de novembro.
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Campeão da Libertadores e do Mundial em 2012, Mário Gobbi é visto como alguém capaz de agregar diferentes correntes políticas do Corinthians e derrotar Paulo Garcia e o candidato da situação, provavelmente apoiado pelo presidente Andrés Sanchez.
Nos últimos dias, líderes de diferentes grupos de oposição reuniram-se com Gobbi em um restaurante em São Paulo. Estiveram no encontro Fernando Alba, Romeu Tuma Júnior, Osmar Stábile e Ilmar Schiavenato. Na conversa, o ex-presidente mostrou-se aberto à possibilidade de ser candidato, mas colocou algumas condições, como por exemplo não trocar cargos na diretoria por apoio político.
Nos bastidores, é grande o otimismo quanto à formação de uma aliança oposicionista, com Gobbi como "cabeça de chapa". As articulações continuam, e uma definição deve ocorrer entre maio e junho.
Após deixar a presidência, em fevereiro de 2015, Mário Gobbi se afastou da política corintiana e do dia a dia do Parque São Jorge. Porém, ele voltou a frequentar a sede social do Timão com mais assiduidade desde o ano passado.
Antes aliado de Andrés Sanchez, Gobbi se afastou do atual presidente.
Até o momento, dois postulantes já lançaram candidaturas: Paulo Garcia e Augusto Melo. O grupo "Renovação e Transparência", da situação, ainda não definiu quem será o seu representante. O diretor de futebol Duílio Monteiro Alves é o favorito, mas despista:
– Não existe prazo para lançar a candidatura. No meu ponto de vista, ainda é muito cedo. Eleição é só em novembro e tem muita coisa para fazermos este ano. Em relação a ser candidato, não depende de mim. Existe a possibilidade, mas isso quem vai decidir é o nosso grupo, pode ser que seja eu, como tem outras pessoas que seriam bons presidentes do nosso grupo. E também existe a possibilidade de apoiar outro candidato, como você citou o próprio Paulo (Garcia) ou outro. O grupo tem que se reunir na hora certa e resolver o que será feito daqui para frente.
Nos Parque São Jorge é especulada a possibilidade de Andrés Sanchez apoiar Paulo Garcia. Porém, muitos do "Renovação e Transparência" não concordam com a ideia e querem que o grupo tenha um candidato próprio.
Após anos realizando a eleição no começo da temporada, o Timão mudou seu estatuto, e o próximo pleito ocorrerá somente no fim do ano. A troca parece banal, mas impacta diretamente a forma como a campanha é feita.
Antes, os candidatos apostavam no "boca a boca" no Parque São Jorge nos meses de verão, quando a presença dos associados no clube é maior. Agora isso fica mais difícil, pois é muito caro iniciar uma campanha quase um ano antes da eleição. Também há uma expectativa de que os resultados do time pesem mais na escolha dos sócios.
O mandato do próximo presidente do Corinthians será de três anos. Em novembro, também serão eleitos 200 conselheiros.
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