Foto: Marcos Ribolli
Não é o cenário ideal às vésperas de um jogo decisivo na Copa Libertadores. A três dias de enfrentar o Guaraní do Paraguai em Itaquera, no jogo que define o futuro do Corinthians na competição sul-americana, a equipe perdeu o seu segundo jogo consecutivo e agora chega, no aspecto emocional, bastante pressionada para tentar avançar à terceira fase.
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A derrota foi a primeira da história para a Inter de Limeira dentro de Itaquera – o duelo, aliás, não acontecia desde 2005. Apesar de frustrante para os torcedores, a comissão assumiu o risco de um tropeço ao poupar titulares: Fagner, Gil, Camacho, Luan e Boselli. Janderson, suspenso, foi outra ausência.
Muito modificado, o Corinthians mostrou uma carência que vem exibindo desde os jogos da pré-temporada na Flórida: há desequilíbrio dentro do elenco. A comissão tem problemas de peças na lateral direita, na zaga, no meio-campo e nas extremidades. Assim, quando há muitas mudanças, o nível cai.
O Corinthians mistão até fez alguns minutos bons na partida diante do bom time da Inter de Limeira, mas em momento algum conseguiu aplicar o domínio que teve nas partidas contra Botafogo-SP e Santos, quando jogou com time completo. Nem mesmo os padrões técnicos foram repetidos na partida.
Em vez de levar a campo um time com forte pressão na saída de bola, com troca de passes qualificada e verticalidade, o Corinthians de domingo foi um time que conseguiu fazer muito pouco ofensivamente.
Com Gustagol na frente, a equipe tentou 50 cruzamentos e, segundo o SofaScore, acertou 31 deles.
– Foi uma circunstância do jogo. Como levamos o gol, precisávamos fazer, tínhamos o Gustavo na área e o jogo por dentro estava muito fechado. Então se desenhava pelo lado, para fazer cruzamentos. Estávamos buscando o gol – justificou Lucas Piton, que tentou 22 cruzamentos e acertou sete.
Isso não quer dizer que o Corinthians passará a ser um time de cruzamentos e bolas na área. Com elenco completo, a ideia de Tiago Nunes segue sendo a de bola no chão, troca de passes e efetividade.
Os resultados ruins e a ameaça de eliminação precoce na segunda fase da Libertadores tornam a semana corintiana bem complicada. Mas não se pode jogar fora tudo o que a equipe evoluiu desde o dia 6 de janeiro. O Corinthians versão ofensiva já teve bons momentos. Para que virem rotina, vai errar e perder jogos.
Já criticado por alguns torcedores mais apressados, o trabalho de Tiago Nunes só deve ser interrompido se em algum momento a diretoria entender que os jogadores não acreditam mais no que se propõe. Algo que, hoje, não parece ser o problema. Assim, é o caso de dar tempo ao tempo para tentar colher frutos.
No futebol, como se sabe, nada é garantia de título. O tempo pode passar e o futebol corintiano não se tornar nem bonito, nem seguro, nem equilibrado. O que se sabe é que, numa mudança tão grande de estilo de jogo de 2019 para 2020, nada vai acontecer do dia para noite. É preciso manter convicções.
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