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O Guaraní abriu o placar em cima do Corinthians com apenas sete minutos de jogo nessa quarta-feira. O gol foi legal, apesar da dúvida inicial, quanto a questão da linha de impedimento. O problema é que na origem da jogada o árbitro venezuelano Alexis Herrera ignora uma falta clara em cima e Mauro Boselli.

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“É uma questão do VAR, e não é só do jogo do Corinthians, aconteceu em outros jogos. Um erro que passa batido e acontece o gol. Mas, não adianta ficar remoendo, passou, não tem tempo para ficar lamentando”, comentou Cássio.

“O cara atropela o Boseli, nem na bola pega, mas a gente sabe que Libertadores tem muito disso, o jogo corre, não pode ficar lamentando, tem que mudar a chave rápido, porque no Paulista é diferente, muda o estilo. Temos de nos atentar a isso, e agora sufocar eles dentro de casa”, completou Fagner, que falou em “jogo do ano” sobre o reencontro na Arena.

“Faltou incomodar mais. De fato, a gente esteve um pouco abaixo, errando algumas coisas que não estamos habituados a errar, eles chegaram praticamente uma vez, nós tivemos chances claras, não concluímos em gol. Agora é ter tranquilidade para, dentro de casa, conseguir desempenhar nosso papel, nosso futebol. Tem que ser o jogo do ano, é o jogo do ano, a nossa torcida vai encher o estádio para nos apoiar e para a gente conseguir a classificação”.

Cássio também não deixou de lembrar da Fiel em Itaquera e evitou até usar a falta de tempo para trabalhar antes do primeiro mata-mata como qualquer justificativa para o revés no Paraguai.

“É jogo que a gente não pode errar, 90% dos jogadores ainda não estão no nível ideal, começa a jogar um campeonato, começa outro totalmente diferente, um mês de trabalho, mas isso não pode servir de desculpa”, concluiu o goleiro e capitão do Corinthians.


Libertadores, Guarani-PAR, Corinthians, Timão, 2020