26/1/2020 09:47

Richard comemora reinício no Corinthians: "Eu precisava dar uma resposta boa para a torcida"

Volante herdou vaga de Cantillo e, no primeiro jogo, deu até assistência para Boselli

Richard comemora reinício no Corinthians:
Foto: Divulgação

O Corinthians já vencia o Botafogo-SP por 2 a 0 quando Richard tabelou com Janderson, recebeu na frente e serviu Boselli com perfeição, no segundo dos três gols do argentino. Embora não tenha sido o autor do gol, Richard foi quem recebeu os primeiros abraços de Janderson, Ramiro e dos outros colegas.

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Em seu reinício no Corinthians, Richard precisava de um lance exatamente assim, que mostrasse ao torcedor que ele pode fazer melhor do que fez na primeira passagem. E o volante sabe bem disso.

Neste domingo, diante do Mirassol, ele estará em campo mais uma vez. Ainda com problemas para regularizar o colombiano Cantillo, o Timão viajou sem o reforço. Com contrato até o fim de 2022, Richard espera entrar de vez na briga por uma vaga na equipe.

– Todo mundo quer jogar e ter sequência para desenvolver um bom futebol, comigo não é diferente, espero ter criado uma dúvida na cabeça do Tiago. Mas vai ser uma disputa sadia, quem tem a ganhar é o Corinthians, quem jogar vai dar conta. Se for o Cantillo, ele é um grande jogador, mostrou nos amistosos. Se for eu, vou dar o meu melhor. Vamos em frente, tem grandes coisas para a gente neste ano.

O Premiere transmite Mirassol x Corinthians para todo o Brasil, com narração de Milton Leite e comentários de Ricardinho.

– Acho que foi uma noite muito feliz, não só minha, mas do grupo todo, que conseguiu desempenhar um bom futebol, conseguiu colocar o que a gente vinha treinando durante a semana. Fagner frisou bem antes do jogo: a gente não tinha que fazer nada de diferente do que a gente estava treinando. Agora é só pensar em melhorar. Foi o diferencial, todo mundo comprou a ideia do Tiago Nunes.

Você foi elogiado pelo treinador, mas ele disse que no começo do jogo você não estava solto, talvez estivesse com medo de errar. Foi reflexo da primeira passagem?

– Sim, claro, não que eu não tenha personalidade, mas a gente tem que se adequar conforme o jogo vai nos dando as características. Aos poucos fui pegando intimidade com o jogo, fui me soltando mais, conseguindo pegar a bola da maneira correta, usando a forma correta do corpo para girar para frente, fui pegando confiança. E o mais importante foi que consegui não errar tanto passe, consegui roubar bolas, dei uma assistência, então pude ajudar da melhor forma possível.

Quando sai o segundo gol do Boselli, os jogadores vão te abraçar. O grupo sentiu que você precisava daquilo?

– Acho que sim, todo mundo viu que quando eu saí, saí bem triste. Cheguei com uma expectativa muito boa por estar jogando num time que sempre torci, mas nem sempre nosso objetivo dá certo, nem sempre acontece o que a gente planeja. Mas procurei trabalhar, fiz o meu melhor, vi o que era melhor para mim naquele momento, achava que era sair, para poder jogar e mostrar que eu tinha valor, e quando voltei todos me acolheram. E quando a gente está com confiança, as coisas fluem em campo.

Por que deu errado na primeira passagem, ainda com Fábio Carille?

– Acho que cada treinador tem uma maneira de trabalhar. Dentro da maneira que o Tiago Nunes gosta de jogar, tenho me encaixado melhor. Nada contra o Carille, mas ele tinha as opções dele. Quando saí, falei que só queria ter uma sequência. No Fluminense eu tive e consegui jogar. No Vasco também. Espero que aqui também seja assim, mas se não for, vou trabalhar. Quem ele colocar para jogar vai dar conta do recado.

A passagem pelo Vasco te fez evoluir? Lá você jogou com Vanderlei Luxemburgo...

– Muito, muito... Fui numa expectativa muito boa, Luxemburgo me depositou uma confiança grande e acho que consegui suprir, com os jogos as coisas fluíram. Joguei todos os jogos, só não os que eu estava suspenso, foram 25 partidas, dei o meu melhor e a cada jogo a gente pega experiência diferente. Vou usar isso tudo nessa volta.

Durante a janela, seu nome foi uma incógnita. O Abel Braga te queria no Vasco, algumas notícias te colocavam como opção para o Goiás no negócio por Michael... Você chegou perto de sair?

– Desde o início meu empresário ficou resolvendo isso, eu estava de férias, mas desde o início ele falava que estava esperando uma resposta do Corinthians, teve outros clubes que apareceram, mas nossa prioridade era ficar no Corinthians. O peso da camisa é muito maior, então a gente esperou a resposta do Tiago Nunes e ela veio. Fico muito contente com essa oportunidade que ele está me dando de novo.


Richard, Cantillo, Corinthians, Timão, 2020, Paulistão, Tiago Nunes


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