Foto: Carlos Alciati Neto
"Evoluindo aos poucos no torneio", de acordo com as palavras do técnico Dyego Coelho, o Corinthians enfrenta o Athletico-PR nesta sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), no estádio José Lancha Filho, em Franca, em busca de uma vaga na semifinal da Copa São Paulo, torneio que já venceu 10 vezes. O jogo tem transmissão do SporTV e também do GloboEsporte.com – ao vivo e de graça. Para assistir, basta estar logado.
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Além de encarar o Furacão que, a despeito de nunca ter erguido o caneco da competição, investe pesado na formação de atletas, o Timão luta contra o desgaste físico. De acordo com o técnico Dyego Coelho, seus comandados vêm de uma temporada de muitos jogos e, para agravar o problema, jogaram cinco dos sete jogos na Copinha sob chuva ou com o campo encharcado.
O técnico Coelho não tem desfalques para a partida, deve manter Sandoval no ataque e recolocar o meia Richard, que foi poupado no último embate e abriu espaço para Rafael. O comandante, contudo, lembrou que o momento da competição pede um modo de jogo muito enraizado com as tradições do Alvinegro.
– O que eu tento, isso é meu, é passar para eles foi o que aprendi desde dos 10 anos de idade, desde que estou aqui: se não der para jogar bonito, a gente tem de dar um jeito de jogar na raça e mostrar o porque de estar vestindo a camisa do Corinthians. Dependendo da situação do jogo, a gente não vai estar bem sempre nos 90 minutos. Eles precisam entender que isso faz parte e a gente precisa superar, saber sofrer – disse Coelho.
O treinador apontou a vitória sobre o Mirassol por 2 a 1, nas oitavas de final, como o mais difícil embate do Timão nesta Copinha e, por isso mesmo, disse que seus comandados cresceram no momento certo da competição.
– Os caras tinham qualidade para jogar, um time bem montado pelo Mauro, um dos melhores times da Copinha a gente enfrentou nas oitavas. Só tenho a agradecer aos jogadores, eles fizeram por merecer. Tem de entender que o adversário é uma grande equipe – ponderou.
Sobre o gramado do "Lanchão", uma força-tarefa foi enviada à Franca para ajudar na recuperação, em trabalho exaltado pelo treinador.
– A gente até esqueceu, mas o [Fernando] Yamada [gerente da base], o Ney [Nujud, diretor], nosso staff todo, junto com o Marquinhos que veio de São Paulo e cuida do nosso gamado lá, estão fazendo o possível e a gente está muito feliz com o trabalho deles. Eles estão dando a vida, e a gente, às vezes, não valoriza. O que eles estão fazendo para melhorar esse campo é algo absurdo, tudo que volte a ser um capo bom, mesmo a cada chuva – elogiou o comandante.
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