Foto: Letícia Martins / EC Vitória

O jovem atacante Davó, de 20 anos, conseguiu a liberação do Guarani por R$ 700 mil.

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O documento, anexado a um processo judicial, foi divulgado inicialmente pelo site Futebol Interior e teve a legitimidade confirmada pela reportagem do GloboEsporte.com. Segundo o contrato, o atacante manifestou o desejo de deixar o Bugre ao fim da Série B do Brasileiro, e o clube aceitou antecipar a rescisão do contrato (em março, o vínculo de Davó foi prorrogado até março de 2022, com multa estipulada em R$ 8 milhões) a partir do pagamento de uma "remuneração". O valor estipulado foi de R$ 700 mil, com depósito a ser feito até 18 de setembro. O jogador é agenciado pela Elenko Sports, que não quis se pronunciar sobre a negociação.

O montante de R$ 700 mil é referente a 40% dos 60% dos direitos econômicos que pertenciam ao Guarani, que usou o pagamento para quitar uma folha salarial do elenco durante a Série B. O documento determina que próximo clube de Davó reconheça o Bugre como dono de 20% e ainda estipula valores para aquisições futuras da parte alviverde: R$ 300 mil por 10% e mais R$ 300 mil por 5%. Uma outra cláusula ainda veta Davó de defender a rival Ponte Preta (por empréstimo ou em definitivo) pelo período de três anos.

Ao tomar conhecimento dos valores, sócios do Guarani consideraram um mau negócio, mas, a princípio, não enxergaram irregularidades. Agora, o Corinthians está prestes a comprar 60% dos direitos econômicos de Davó, com pagamento parcelado. Os valores são mantidos em sigilo, mas giram em torno de R$ 2,5 milhões. O jovem atacante surgiu no cenário nacional em janeiro deste ano, ao brilhar no mata-mata da Copa São Paulo.

Centroavante na base, o prodígio se firmou no time titular como atacante de lado de campo. Ele atuou pela direita e pela esquerda, normalmente na companhia de Michel Douglas, o camisa 9 do Guarani.


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