Após oito jogos no comando do time principal do Corinthians, o técnico Dyego Coelho disse ter "conversado bastante" com Tiago Nunes nas férias do elenco.



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Nunes assumirá o comando da equipe em 6 de janeiro e ouviu do antecessor que o grupo está mentalmente melhor por ter cumprido o objetivo de se classificar à Libertadores.

Embora não tenha falado com o Tiago durante o período em que estava com o time principal, Coelho encontrou o futuro técnico do Timão em Teresópolis, no Rio de Janeiro, durante curso da CBF. O hoje técnico do sub-20 concluiu a licença A e Nunes a licença PRO.

– Sim, conversamos muito. Ele estava no curso, também. Agora eu falo. Conversamos bastante sobre os jogadores, sobre o pessoal do CT, sobre tudo. Ele vai encontrar um CT mais equilibrado em questão de trabalho mental com os jogadores. Encerraram a temporada com o objetivo conquistado e o que nós conversamos foi nessa linha. Eu pergunto muita coisa para ele porque é um dos tops do país, na minha opinião. Eu acabei mais perguntando para ele do que ele para mim. Quero acompanhar o trabalho sempre. Deu para bater um bom papo para chegar aqui e fazer um bom trabalho – disse Coelho.

Tiago Nunes, inclusive, já tomou consciência do peso que o início de temporada terá: o Timão já tem duas partidas decisivas da segunda fase da Copa Libertadores nos dias 5 e 12 de fevereiro, contra o vencedor de Guaraní (PAR) x Bolívia 4 (um clube boliviano ainda a ser definido).

– Ele já está sabendo (risos). Ele sabe da importância dessa mini pré-temporada porque realmente não tem tempo. Tiago está focado nisso e a gente espera que o Corinthians consiga passar bem, que faça um início bom. Tenho certeza de que o clube vai conseguir porque tanto ele como a comissão têm competência para fazer as coisas aqui dentro – completou.

Durante coletiva, Coelho foi questionado sobre declaração dada ainda durante o período à frente do Corinthians, quando disse que "não passaria nada" para Tiago Nunes. Além de citar aprendizados, o treinador assegurou que estava se referindo apenas a aquele momento e não ao futuro.

– São coisas normais. Quando você é mais incisivo, as coisas tomam proporções maiores. Só falei que não tinha o que passar porque ele iria começar um trabalho do zero. Naquele momento não tinha o que falar. Ele já estava sabendo de situações aqui dentro. Sou incisivo, mais grosso. Mas não tem problema nenhum. Conversamos normalmente – assegurou.



– A gente aprende em todos os sentidos. Tive uma passagem rápida, mas intensa. Uma coisa que me marcou bastante foi a disposição e a fé dos jogadores no que a gente falava. Se você fala a verdade, olhando na cara do jogador, ele vai entender na hora de cobrar. Aprendi demais com eles. É o que vou procurar passar isso para os meninos: aprender sem importar a idade – encerrou.

Em oito jogos, foram três vitórias, dois empates e três derrotas.


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