Com média de 6,1 checagens/revisões por jogo, a utilização do VAR no Brasileirão é menor, se comparada a última edição de torneios como Liga dos Campeões (7,8) e Copa do Mundo (7,1). Os dados são da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em 139 jogos (o jogo entre Athletico e São Paulo não entrou na contagem porque foi adiado), foram 851 checagens/revisões no Brasileirão. De acordo com a entidade, são 754 checagens e 87 revisões.
Polêmicas e reclamações
O uso da arbitragem de vídeo, o VAR, no Brasileirão 2019, entretanto, tem gerado polêmicas e reclamações. Em programas esportivos, o assunto é debatido com frequência.
Alguns jogos do campeonato nacional já ficaram parados por muito tempo. O empate por 1 a 1 entre Corinthians e Flamengo, por exemplo, chegou a ficar cinco minutos parado, até que se validasse o gol do flamenguista Gabigol.
Logo após a partida válida pela 11ª rodada do Brasileirão, o jogador desabafou. “Muito ruim. Mas pelo menos acertaram (risos). É ruim quando demora muito tempo”, disse Gabigol, à TV Globo.
Mais recentemente, o presidente do Ceará, Robinson de Castro, detonou o instrumento. Ele reclamou de um pênalti não marcado que foi sofrido pelo atacante Felippe Cardoso, na derrota por 1 a 0 contra o São Paulo.
“A gente se sente impotente, um equipamento caro, uma tecnologia que veio pra evitar esse tipo de erro. É um absurdo”, iniciou o mandatário, em entrevista para a ESPN.
“O VAR hoje é um objeto que não tem nenhum valor mais para o futebol”, disparou de Castro.
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