Douglas Nunes da Silva foi morto neste final de semana após briga em casa noturna, em Erechim, no Rio Grande do Sul. Em declaração ao portal GAÚCHAZH, o delegado do caso, José Roberto Lukaszewigz, afirmou que o assassino tinha dividido o camarote com os atletas do Corinthians.
Douglas e os atletas do time paulista estavam em Erechim após derrota para o Atlântico, da cidade, pela Taça Brasil.
Identificado por 5 testemunhas, o homem de 25 anos, que se entregou à polícia no final do domingo. Ele tinha passagens por tráfico de drogas e deveria estar em casa, já que estava sob prisão domiciliar.
"Os jogadores ficaram bebendo, se divertindo. Algumas mulheres entraram no camarote e esse rapaz (o suspeito de atirar) também se juntou. Eles ficaram bebendo juntos", detalhou o delegado.
Na casa noturna até as 5h, o primeiro desentendimento entre Douglas e seu assassino ocorreu no caixa. O atleta do Corinthians teria desferido um soco no rosto do homem.
De volta após minutos, na carona de um Pegueot 207, o indivíduo chamou um dos companheiros de Douglas para conversar. O atleta se irritou e foi até o carro discutir novamente com ele.
"Ele foi até o carro e o outro jogador tentou segurar Douglas. Estava fora de controle e colocou a cabeça dentro do veículo. Foi quando ocorreu o disparo", afirmou o delegado,
No carro, o assassino disparou contra a cabeça do jogador, que foi atingido também na mão.
O Corpo de Bombeiros ainda tentou socorrer o pivô, que sofreu ataque cardíaco e faleceu.
Em nota, o Corinthians lamentou a morte:
"Sport Club Corinthians Paulista lamenta o falecimento do jogador Douglas Nunes, do time de futsal do clube, durante a madrugada deste domingo (11). Força aos familiares e aos amigos neste momento tão difícil."