A estreia de Malcom no Zenit, da Rússia, ganhou os noticiários do mundo por causa de uma faixa racista da torcida local festejando, de forma irônica, o fato de o clube não contratar negros. O Blog entrou em contato com a mãe do atacante, Flávia de Oliveira, para saber como o ex-corintiano reagiu.
“Ele não percebeu absolutamente nada. Somente depois, ficou sabendo que levaram uma faixa. Mas a reação de praticamente todo o estádio foi de festa quando ele entrou”, assegura Flávia, baseando-se no papo que teve com o filho, pouco depois da partida contra o Krasnodar, que terminou empatada em 1 a 1, no sábado.
A noiva de Malcom, Letícia Pereira, e o empresário Guilherme Miranda estiveram no Krestovsky Stadium e também não notaram qualquer ato racista direcionado ao jogador. Eles só foram descobrir sobre a existência da faixa muito mais tarde.
“O que o Malcom me contou é que o torcedor em São Petesburgo tem sido extremamente carinhoso com ele. Nas ruas, nos restaurantes... É uma popularidade maior que a dos tempos do Barcelona”, acrescenta Flávia.
O ex-corintiano acabou de ser comprado pelo Zenit na quinta maior transferência da história do futebol russo - foram 40 milhões de euros (R$ 178,4 milhões) para tirá-lo do Barcelona. O Zenit ainda pode gastar mais 5 milhões de euros (R$ 22,3 milhões) de acordo com a produtividade do garoto, de 22 anos.
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