19/6/2019 14:00

Timão na Copa América: as participações dos corinthianos na década de 90

Timão na Copa América: as participações dos corinthianos na década de 90
(Foto: Ricardo Correa)


Começou a Copa América 2019, com dois jogadores do Timão na equipe canarinho comandada por Tite: o goleiro Cássio e o lateral direito Fagner. Por isso, o Corinthians.com.br relembrará, nos próximos dias, as participações de atletas do Alvinegro nas edições anteriores da competição.



No ano de 1991, a Copa América foi disputada durante o mês de julho, no Chile. Na última edição que contou com dez equipes, sem as duas seleções extras convidadas, os hermanos argentinos venceram a competição enquanto o Brasil ficou com o vice-cameponato. Um ano após a conquista do primeiro Campeonato Brasileiro do Timão, em 1990, a Seleção canarinho contava com os campeões nacionais Márcio Bittencourt, Neto e Ronaldo Giovanelli.

O volante Márcio, que chegou ao Corinthians em 1985 e já havia sido campeão paulista de 1988, se destacava na equipe por ser um marcador implacável que sabia fazer faltas na hora certa, e, além disso, ficou marcado no Timão pela sua raça quando na decisão do Brasileiro de 1990, contra o São Paulo, permaneceu em campo e terminou o jogo mesmo com a camisa toda suja de sangue.

Um dos maiores ídolos da história corinthiana, o meia Neto defendeu a amarelinha em 91. Autor de lançamentos precisos, chutes com efeito potentes com a perna esquerda e conhecido por ser um dos melhores batedores de falta que o futebol brasileiro já viu, o ídolo alvinegro foi indispensável na conquista do primeiro Brasileirão, em que marcou nove dos 23 gols marcados pelo Timão, sendo cinco deles de falta. O eterno Xodó da Fiel, como foi apelidado pela torcida corinthiana, defendeu a camisa do clube do Parque São Jorge por 228 gols e balançou as redes em 80 oportunidades, sendo protagonista no histórico título brasileiro de 1990 e também campeão estadual em 1997.

Outro corinthiano que defendeu as cores do Brasil no Chile em 1991 foi o ídolo Ronaldo Giovanelli. O goleiro que estreou pelo Timão defendendo um pênalti contra o São Paulo atuou pelo Alvinegro durante dez anos, de 1988 a 1998, e ficou marcado como um dos melhores goleiros da história do Corinthians e do futebol brasileiro. Com muita agilidade e reflexos apurados, o camisa 1 encantava a torcida com suas pontes acrobáticas, que foram fundamentais na conquista de três títulos paulistas (1988, 1995 e 1997), uma Copa do Brasil, em 1995, e o primeiro título do Campeonato Brasileiro em 1990. Ronaldo é o terceiro jogador que mais defendeu a camisa alvinegra, com 602 partidas fica atrás apenas de Luizinho (606) e Wladimir (805).

A Copa América de 1993 foi sediada no Equador, e foi a primeira a contar com duas seleções convidadas: México e Estados Unidos. O centroavante corinthiano Viola defendeu a amarelinha nesse campeonato. Revelado no Terrão, estreou pelo Corinthians com apenas 19 anos numa final de Campeonato Paulista em 1988, quando teve de substituir o atacante Edmar que estava na Seleção. No segundo tempo da prorrogação, marcou o gol que sacramentou a conquista do título estadual daquele ano, contra o Guarani. Nos anos seguintes, foi emprestado para clubes do interior paulista e acabou não fazendo parte da conquista do Campeonato Brasileiro de 1990. De volta ao Coringão em 1992, um dos maiores goleadores do futebol brasileiro na década de 90, Viola foi artilheiro, com 20 gols, do Campeonato Paulista de 1993, torneiro em que eternizou sua comemoração imitando um porco contra o Palmeiras pelo primeiro jogo da decisão. Tetracampeão mundial pela Seleção Brasileira em 1994, foi consagrado no Corinthians com os títulos do Campeonato Paulista em 1988 e 1995, e da Copa do Brasil em 1995. Durante o segundo jogo do Brasil na Copa América de 93, contra o Chile, Viola saiu de campo machucado e passou a desfalcar a Seleção. Peça-chave do elenco, sua lesão contribuiu para a situação delicada do Brasil na competição, que acabou chegando apenas até as quartas de final.

O Brasil foi pentacampeão da Copa América em 1997, na Bolívia. Inicialmente desacreditada, a Seleção foi campeã do torneio continental pela primeira vez fora de casa, lutando contra obstáculos como a altitude boliviana. O zagueiro do Corinthians, Célio Silva, fez parte do elenco campeão. Dono de um chute forte, boa colocação e impulsão que lhe renderam 19 gols pelo Alvinegro, o defensor atuou em 157 partidas em quatro anos (de 1994 a 1998) e foi campeão três vezes: Campeonato Paulista em 1995 e 1997, Copa do Brasil em 1995.

Na edição seguinte, em 1999, a Seleção Brasileira venceu todas as partidas que disputou e foi campeã da Copa América daquele ano, conquistando seu sexto título sul-americano. O Brasil era campeão pela segunda vez seguida, assim como o Corinthians, que naquele ano sagrava-se bicampeão, mas do Brasileirão. Os campeões nacionais Dida, João Carlos e Vampeta estavam presentes na conquista da competição continental.



O goleiro, tido por muitos como um dos melhores goleiros da história do Corinthians, era um especialista em defender pênaltis, defendendo cobranças importantes como duas de Raí no mesmo jogo, contra o São Paulo, pela semifinal do Campeonato Brasileiro de 1999 e uma de Anelka, do Real Madrid, pelo Mundial de Clubes da FIFA disputado em 2000. O paredão de 1,95 metro chegou ao Timão emprestado pelo Milan, da Itália, e ficou no Parque São Jorge entre 1999 e 2000, até voltar em 2001 para ganhar mais títulos. Dida foi essencial nas conquistas do Mundial de Clubes em 2000, do Brasileiro de 1999, Copa do Brasil em 2002 e do Rio-São Paulo de 2002.



Já Vampeta formou, ao lado de Rincón, uma das maiores duplas de volantes do futebol brasileiro. Irreverente, rapidamente caiu nas graças da Fiel Torcida. Além da parceria com Rincón, também formou com Marcelinho Carioca e Ricardinho um dos melhores meios de campo da história do Timão. Fez história no clube do Parque São Jorge, onde foi campeão paulista (1999 e 2003), campeão do Rio-São Paulo (2002), da Copa do Brasil (2002), bicampeão brasileiro (1998 e 99) e campeão mundial em 2000. Além de defenderem a Seleção na Copa América de 1999, Vampeta e Dida estavam no grupo que conquistaria o pentacampeonato mundial, três anos depois.




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