3/2/2019 08:40

Mesmo melhor nas estatísticas, Palmeiras se mostra previsível no ataque

Mesmo melhor nas estatísticas, Palmeiras se mostra previsível no ataque
Foto: Luis Moura / WPP

Mais de 60% de posse, quase cinco vezes o número de finalizações e cruzamentos do adversário, além do dobro de passes completados. Parecem dados de um time que atropelou e goleou no fim de semana, certo? Errado. Estas são as estatísticas do Palmeiras na derrota para o Corinthians, neste sábado, por 1 a 0.

O porquê da superioridade nos números mesmo com o placar adverso se explica na análise mais detalhada do desempenho. O volume foi alto, mas a eficiência baixa. Muito baixa. Assim como a variação ofensiva.



Das 25 finalizações do time de Felipão no Dérbi - dez de fora da área -, apenas uma foi em gol - Dudu, em jogada pela direita -, enquanto que das seis da equipe comandada por Fabio Carille, quatro acertaram o alvo. Uma goleada corintiana no aproveitamento de 66% a 4%.

A questão, no entanto, não foi apenas falta de pontaria, mas a forma como as jogadas foram criadas. Ao todo, o Alviverde levantou 53 bolas para a área - o Corinthians, apenas dez -, 25 delas através de Dudu, o homem mais acionado da partida. Aliás, praticamente o único a criar algo pelo lado - literalmente - palmeirense.

Com os passes de Lucas Lima pelo meio - o que mais errou o fundamento, com seis - e o um contra um de Carlos Eduardo - e depois de Felipe Pires - pouco eficientes - o reserva, que entrou no 2º tempo, foi o único a contribuir na criação com dois passes para finalização -, sobrou para o camisa 7 do Palmeiras, que iniciou pela esquerda e alterou de lado ainda no 1º tempo, comandar praticamente todas as ações ofensivas da equipe. Líder de cruzamentos, Dudu foi também o que mais teve posse (8,4%) e assistências para finalização (8). Um repertório muito simplório, baseado na individualidade de apenas um jogador, em um elenco recheado de grandes nomes como é o do atual campeão brasileiro.



Durante 83 minutos - fora os acréscimos -, o Palmeiras esteve atrás do placar, buscando o empate. E insistiu, até o fim, na mesma tecla: o jogo aéreo. Apesar de ter levado a melhor em alguns lances - principalmente em uma chegada de Felipe Melo, em cobrança de escanteio -, desde o início a estratégia se mostrou frágil, além de previsível. Faltou variar as ações ofensivas, explorando, talvez, triangulações pelo meio e ultrapassagens mais efetivas pela lateral, já que posse e oportunidades não faltaram.

NÚMEROS DO PALMEIRAS NO DÉRBI
- Dados do Footstats

63% de posse de bola
1 finalização em gol
24 finalizações para fora
15 cruzamentos certos
38 cruzamentos errados
466 passes certos
47 passes errados
15 desarmes certos


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