Fábio Carille mais uma vez saiu vitorioso de um clássico contra o Palmeiras. Na tarde deste sábado, em confronto da quinta rodada do Campeonato Paulista, o Corinthians do jovem técnico bateu o rival por 1 a 0 no Allianz Parque. O gol foi marcado pelo contestado Danilo Avelar, deixando o treinador alvinegro ainda mais feliz. Ele pediu respeito ao lateral-esquerdo.



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"Estou muito feliz por ele. Porque vocês da imprensa e boa parte da torcida tratam o ser humano muito mal. Não sei porque essa cobrança toda nele se todo o time foi mal no ano passado. Pegaram ele para Cristo e sei que vocês da imprensa ajudam nisso. É um ser humano. Que puta felicidade! Se não tivesse cabeça boa, teria parado. De todos jogos que fiz, ele foi o mais regular. Não tomou bola nas costas, mas erra uma vez e já tratam como o pior do time. Precisamos respeitar o ser humano e com ele isso não foi feito", ponderou.

A alegria de Carille passa também pela sétima vitória de sua carreira contra o Palmeiras, desde que foi efetivado no Corinthians em 2017. O técnico também nunca tomou gol do rival jogando no Allianz Parque e considera os Dérbis pontos de virada em seus trabalhos. A expectativa agora é que, após início oscilante de ano, o Timão volte a embalar.

"Vitória sempre é importante, ainda mais em clássico, ainda mais fora de casa. Eu tinha times mais montados antes, que entendiam mais, tinha o Jô em grande fase. Aquele da expulsão do Gabriel (no Paulistão de 2017), principalmente, foi uma confiança maior para mim, da imprensa e da torcida sobre aquele trabalho. E no Brasileirão (também de 2017, no segundo turno) foi um passo muito grande para a conquista do título. Se a gente perdesse, o campeonato poderia ser decidido só na última rodada", lembrou.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Carille no Allianz Parque:

O time venceu, mas acha que recuou demais no clássico?

Quero equilibrar mais, usando dois atacantes, sendo mais ofensivo. Não sei se teremos uma resposta lá na frente, mas vou tentar. Ano passado também fui fazendo testes e no fim tive a resposta com o 4-2-4. Quero poder usar o Love perto do 9, como era no Besiktas, no Flamengo com o Adriano Imperador. Ele não é jovem, mas é privilegiado fisicamente, me lembra o Emerson Sheik e já conversamos que ele consegue fazer isso. Temos muito que melhorar, muito mesmo. foi uma vitória importante e terei mais trabalho que nos outros anos por serem dez jogadores novos.

O Palmeiras ganhou muitas disputas pelo alto, principalmente em bolas paradas. Isso te preocupa?

Foram poucos os lances em a gente conseguiu brigar. Temos que continuar trabalhando. Só que terei só três dias para preparar. Fevereiro será um mês complicado, até pelas viagens para Ribeirão Preto, Novo Horizonte, Londrina, Argentina. Isso tira ainda mais a condição de trabalho. Os ajustes serão na conversa. A equipe ficou muito atrás e precisamos de mais equilíbrio, então talvez tenhamos mudanças.



Qual a intenção com a mudança de posicionamento de Jadson?

O 4-1-4-1 que usávamos com Gabriel, Jadson e Rodriguinho tinha dois meias ofensivos por dentro mesmo. Hoje (sábado) tive Ramiro e Sornoza, que têm outras características, abertos num 4-3-3. A ideia era fazer o Jadson sair da esquerda e rodar, deixando ele pelo meio e o Sornoza voltando pra marcar. Não teve trabalho, foi só na conversa no campo. Eles entenderam legal e assim neutralizamos as jogadas do Palmeiras.











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