Gustagol já chegou ao Corinthians com esse apelido que lhe remete a um jogador matador, artilheiro nato. A pressão, talvez, tenha sobrecarregado o jogador em 2016, quando o clube paulista o contratou. O centroavante estava em meio a disputa da Série B com o Criciúma e, de uma hora para outra, se tornou a esperança de gols de uma das torcidas mais exigentes do Brasil.
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“Quando eu saí fiquei com um sentimento ruim, triste, porque sabia que poderia ajudar ao clube, mas também tinha certeza que não estava pronto. Procurei aprender nos clubes que eu passei, agradeço ao Rogério (Ceni) por ter me ajudado, evoluí muito no ano passado, hoje estou conseguindo entrar em campo calmo e as coisas vêm acontecendo”, comentou o autor do gol da única vitória corintiana em 2019.
Em quatro jogos na temporada, Gustagol só não foi às redes em um: no empate por 1 a 1 com o São Caetano (Henrique marcou). No amistoso contra o Santos, na derrota para o Guarani e agora em cima da Ponte Preta, o ex-jogador do Fortaleza fez a sua parte.
“A confiança é tudo. Hoje eu estou muito bem, tenho o apoio de todos. No passado, se eu errava uma bola, já escutava vaias, e hoje não. Hoje tudo isso é a favor e eu procuro me doar ao máximo para ajudar os meus companheiros”.
Em 2016, Gustagol jogou apenas nove partidas e deixou o clube sem um único gol. De repente, a mesma Fiel que reclamava, agora festeja a fase do centroavante de 24 anos, que nunca escondeu ser torcedor de coração do Corinthians.
“Isso me motiva cada vez mais. Quando você chega em um clube e é bastante criticado, você acaba perdendo a confiança. Eles estão felizes porque as coisas estão acontecendo. Tenho certeza de que se eu não fizer um bom papel vai ser ao contrário, então estou muito feliz. Quero agradecer o apoio, à torcida que compareceu e nos ajudou na vitória”, concluiu aquele que promete não deixar as coisas fáceis para Mauro Boselli, argentino contratado para ser a solução no setor.
“A evolução dele para 16 é um absurdo. Não sei se ele chegou muito pressionado, de um jovem que chegou do Criciúma, ele queria fazer gol de qualquer jeito, ele mesmo se pressionou e realmente não foi bem. Passou pelo Bahia, pelo Goiás e foi bem no Fortaleza. Ele deixa claro que Hélio dos Anjos e Rogério Ceni ajudaram muito. Quero parabeniza-los. A gente está muito satisfeito com o que ele está fazendo”, comentou Fábio Carille, em sua entrevista coletiva após o triunfo sobre a Ponte Preta.
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Parece que ta dificil porque tem times da europa que quer ele tambem