Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

O Corinthians já embolsou R$ 30 milhões do Banco BMG, seu novo patrocínio máster. Porém, o valor fixo do contrato entre o clube e o banco é de apenas R$ 12 milhões por temporada. A informação, divulgada em uma ata do BMG, foi confirmada ao Blog por um importante dirigente alvinegro – o Timão, inclusive, divulgará uma nota nas próximas horas para explicar a situação.



Os R$ 18 milhões a mais, pagos como um adiantamento, podem até ficar com o Corinthians desde que o clube alcance uma série de metas estabelecidas em contrato e relacionadas à abertura de novas contas online do banco. Pelo contrato, o Timão terá direito a 50% do lucro que a parceria tiver. Não há previsão de que seja pago qualquer valor mínimo garantido.

“Jamais falaríamos algo errado (sobre números), até porque é auditado pelo Banco Central e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Sempre deixamos claro que os R$ 30 milhões estão adiantados e quem vai fazer o valor é a nossa torcida”, explica a fonte alvinegra.

Se o Corinthians não for capaz de alcançar os R$ 18 milhões em bônus, não terá de devolver o dinheiro. Nesse caso, haverá um desconto do valor do contrato da temporada seguinte.



Para o clube saltar de R$ 12 milhões para R$ 30 milhões, será preciso que o BMG tenha um lucro de pelo menos R$ 36 milhões relacionados às aberturas de contas com corintianos. A título de comparação, nos nove primeiros meses do ano passado, o banco registrou um lucro de R$ 131 milhões. Porém, em 2017, o lucro líquido foi de apenas R$ 26,3 milhões.