Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians, confirmou na tarde dessa sexta-feira que a parceira com o Banco BMG não tem nenhuma relação com a venda do naming rights da Arena Corinthians, conforme antecipou a Gazeta Esportiva.
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"Nada, absolutamente nada. O naming rights é a propriedade mais difícil que tem de vender, não só pelo valor, mas também pelo tempo de duração. Você assumir um compromisso de 20 anos é algo muito mais relevante do que o valor em si. Estamos com negociações, com várias empresas, posso adiantar que a maioria é do exterior", afirmou o dirigente.
Na quinta, Rosenberg foi responsável pelo anúncio oficial do acordo com a instituição financeira. Na terça-feira que vem, Andrés Sanchez, presidente corintiano, e Ricardo Guimarães, dono do BMG, darão mais detalhes sobro o contrato, este válido por dois anos e com valor variável, além dos R$ 30 milhões pré-estabelecidos, também de acordo com a apuração da reportagem.
"O Nizan (Guanaes, fundador da agência África de marketing), em uma das aulas que a gente teve com ele, ele disse: 'a Arena é o maior patrimônio de marketing que existe no país, uma coisa tão exótica, monumental, no meio da Zona Leste, sair com o maior estádio da América Latina'", comentou Rosenberg, antes de concluir sobre o assunto.
"Para uma empresa, entrar no naming rights dá uma projeção. Ela ganha 15% do mercado em um ano. Sem isso, ela levaria uns quatro anos. O fato de eu ganhar esse respaldo com IBM, BMG, Positivo, acrescenta. Mas se você me perguntar: 'você tem uma bala na agulha?' Não, não tenho. São negociações que ainda estão no plano conceitual, sem entrar na discussão dos valores".
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