Embora alguns veículos de imprensa do Chile tenham levantado nos últimos dias a possibilidade de o meia Ángelo Araos regressar ao país por empréstimo em 2019, a diretoria do Corinthians e o agente do atleta de 21 anos descartam completamente a possibilidade.



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Francesco Barbera, que trabalha com Araos, nega inclusive ter sido procurado pelo Colo-Colo, como foi noticiado no país. A ideia do empresário é manter o jogador no Corinthians.

Contratado em julho após se destacar no início do ano pela Universidad de Chile, Araos fez 18 partidas pelo Corinthians, sem anotar gols.

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Com Jair Ventura, Araos foi utilizado a maioria das vezes como segundo volante, embora tenha ganhado chances até mesmo como um meia central, substituindo Jadson em algumas partidas.

A impressão do Corinthians, porém, é que ele precisa de tempo. Tímido e com dificuldades para entender o português, o jogador não se entrosou com o elenco. Ficou próximo apenas de Ángel Romero e Sergio Díaz, com quem se comunicava em espanhol nos treinamentos e nos encontros fora do CT.

De volta ao Chile, tem dito a pessoas próximas que viverá em 2019 "o seu ano" no Corinthians. Diretor do futebol do Timão, Duílio Monteiro Alves também aposta na evolução do meia.

– É um jogador de seleção, com mercado futuro incrível e que também pode resolver a necessidade que a gente tinha no elenco. O investimento feito em Araos foi menor do que a venda de metade dos direitos que vendemos de algum jogadores. O Rodriguinho vendemos por 4 milhões de euros a metade dos direitos que tínhamos. Compramos o Araos por menos que isso, mas os 100%.

A principal meta de Araos é conseguir se destacar na equipe do técnico Fábio Carille para poder regressar à seleção chinela, onde esteve em maio do ano passado para jogos amistosos. Em junho, é bom lembrar, o Chile será um dos participantes da Copa América disputada no Brasil.



Situação contratual

Araos assinou em julho um contrato de empréstimo de um ano, com compra automática após 31 de julho de 2019. Neste momento, firmará vínculo de quatro temporadas, até o meio 2023. A Universidad de Chile costuma fazer negócios desta forma para evitar calotes em vendas parceladas.










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