O Corinthians demorou 89 minutos para ter a primeira chance de gol contra o Botafogo na derrota por 1 a 0, no Engenhão. Até os 44 do segundo tempo, quando Roger teve cabeçada defendida por Gatito, o time acumulava chutes sem direção, incontáveis cruzamentos e dezenas de passes de lado, sem objetividade.
Embora viesse evoluindo nos últimos jogos, há tempos o Corinthians é um time com extrema dificuldade na criação. Prova disso é que passou em branco em seis dos 13 jogos com Jair Ventura.
Na partida do último domingo, válida pela 32ª rodada do Brasileirão, o problema foi agravado pelas ausências de Jadson, que ainda se recupera de um edema muscular na panturrilha direita, e de Douglas, desfalque de última hora após levar uma pancada em treino.
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Com Gabriel e Ralf à frente da zaga, o Timão teve dificuldades na saída da defesa para o ataque, como era de se esperar.
Ángelo Araos, que deveria ser o principal responsável pela armação alvinegra, desperdiçou mais uma oportunidade como titular. O meia chileno, reforço mais caro do Corinthians na temporada (foi contratado por R$ 17,1 milhões), parecia com medo de errar e se limitou a dar passes curtos.
Após um primeiro tempo pífio, Jair Ventura mexeu no intervalo, mas não por opção. Romero sentiu o tornozelo esquerdo e deu lugar a Clayson, que entrou muito bem. Ao lado de Pedrinho, o atacante foi o responsável por criar as principais jogadas corintianas no segundo tempo.
Aos poucos, o Timão foi ficando mais com a bola e acuando o Botafogo. Com a entrada de Roger, Danilo foi recuado e a equipe de Jair Ventura passou a apostar ainda mais nos cruzamentos. Em um deles, aos 21 minutos, saiu o lance mais polêmico da partida, um pênalti não marcado em Roger que tirou os corintianos do sério.
O problema é que os chuveirinhos pareciam ser o único recurso da equipe, que não conseguia infiltrar na área adversária pelo chão. O Corinthians levantou nada menos do que 31 bolas no jogo.
O atual campeão brasileiro termina 2018 se arrastando na luta contra o rebaixamento e torcendo para o ano acabar logo. Faltam seis jogos para isso, e o próximo compromisso é o clássico contra o São Paulo, sábado, em Itaquera.
Corinthians, Campeonato Brasileiro, Timão
Concordo que o time não é o dos sonhos mas com um técnico melhor estaria na briga por g6
Presidente fraco + Time fraco + técnico fraco = segunda divisão
Araos e bom jogador precisa de ser melhor aproveitado assim como sergio dias tem que ter chance.
O problema do Corinthians não é o técnico, apesar de eu não gostar do Jair, e sim esse elenco aue não serve nem pra time de série B.
Jair ventura sem condições fraco demais
diretoria incompetente, time fraco e tecnico horrivel......