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Na última quarta-feira, o Corinthians entrou em campo para jogo contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, com camisas especiais, que exibiram os nomes de pessoas que estão precisando de doação de órgãos e o número da posição em que estão na fila de espera. A ação foi planejada conjuntamente entre o Corinthians e a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), e tem como objetivo sensibilizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos.
Para ajudar a reforçar a mensagem da ação, 11 personalidades corintianas conduziram pessoas transplantadas e familiares para entrar em campo e fazerem uma volta olímpica no campo. Vale destacar que cada doador pode salvar até sete vidas.
– A doação de órgão ainda é preocupante e relativamente pequena perto das reais necessidades do Brasil. A principal dificuldade para o aumento do número de doadores é, exatamente, o baixo nível de informação sobre o assunto. Ter as pessoas disseminando essa ideia através de uma das maiores e mais importantes torcidas do Brasil, como o Corinthians, nos ajuda significativamente a impactar, através de um ato tão simples, sobre a importância da doação de órgãos. Apostamos na adesão da sociedade para tornar essa espera por um órgão menos longa e dolorosa – afirma Dr. Paulo Pêgo, presidente da ABTO.
Por fim, o Corinthians promoveu, também na última quarta, a exposição “#JUNTOS – Marcas de Uma Vida” no Átrio da Arena Corinthians. A exposição tinha como objetivo mostrar através de fotos a superação de pessoas das mais variadas etnias no pós-transplante, onde a cicatriz é verdadeiramente um sinal de vitória de uma nova etapa em suas vidas.
De acordo com o relatório anual da ABTO com estatísticas sobre a doação de órgãos no Brasil, hoje, no país, existem mais de 30 mil pessoas na fila à espera de um transplante e outras centenas de milhares estão espalhadas por todo o mundo. De 2015 para 2016, o Brasil obteve aumento de 3,5% nas doações, atingindo 14,6 doadores por milhão de população (pmp). Mas, embora este resultado seja favorável, houve leve redução na recusa familiar no país, o que mantém o índice de rejeição ainda alto. Atualmente, 43% das famílias brasileiras entrevistadas não autorizam a doação dos órgãos.
Excelente campanha. Só arrumem a manchete.