Foto: Sérgio Barzaghi/Gazeta Press
O Corinthians está na grande final da Copa do Brasil, vai enfrentar o Cruzeiro na busca pelo seu segundo título na temporada. Mas, a história do confronto com o Flamengo, em Itaquera, poderia ter sido diferente se a bola de Pará, aos 47 minutos da etapa final, entrasse. Para sorte dos corintianos, a redonda explodiu na trave e nada mais pôde tirar a vitória alvinegra por 2 a 1.
O lance que certamente causou um gelo na espinha de muitos torcedores do Corinthians foi minimizado por Cássio, que no momento da jogada até se esticou todo, mas não conseguiu praticar a defesa.
“Desespero, não. É muito rápido, não dá tempo de bater o desespero. Mas acho que ele também não quis fazer aquilo, né? Acho que ele tentou jogar a bola para dentro da área e a bola acabou fazendo uma curva e acertando a trave. Felizmente nós tínhamos jogador ali e evitamos que ela entrasse. Faz parte. Bola na trave não é gol. Isso acontece. O que vale é quando sai gol”, comentou o arqueiro, capitão de um clube que se acostumou a ser protagonista nos últimos anos.
“É bom, mas acho que é um sentimento que o corintiano está acostumado. Se a gente for pegar o currículo de títulos que a gente vêm conquistando, vêm trabalhando. Lógico que crítica vai haver sempre, até porque o Corinthians é uma equipe de massa. Se botar o sub-23, o Corinthians vai ter de ser favorito a ganhar títulos”.
Talvez por toda a experiência adquirida desde 2012, quando chegou ao Corinthians, Cássio sabe que o momento não é de euforia ainda. A classificação em cima do Flamengo foi importante, mas não terá qualquer importância a partir do apito inicial da final contra o Cruzeiro.
“Uma equipe que está sempre chegando, tem um elenco que está junto a mais tempo, mas o Corinthians também tem coisas positivas, em final dificilmente você tem um favorito. Vão ser dois grandes jogos e nós vamos tentar mais esse título”, analisou, antes de lembrar da influência que a campanha no Brasileirão pode ter sobre o time que disputa o título na competição por mata-mata.
“Difícil falar agora, até porque é o professor que comanda isso. Mas nós temos de focar no Brasileiro, nós temos de pontuar, estar no pelotão mais próximo do topo da tabela. Vamos focar nisso, e quando for o momento o professor vai definir. Acho que as maneiras que o professor trabalha e escala o time é nítido que todo mundo assimilou bem. A gente conseguiu resultados positivos, o time vem numa crescente boa e os resultados positivos no Campeonato Brasileiro são importantes, porque vão dar mais confiança para a Copa do Brasil”, concluiu Cássio.