Foto: Marcos Riboli
Pouco mais de um mês depois de vender seus dois principais jogadores (Balbuena e Rodriguinho), o Corinthians caiu de novo nas oitavas de final da Taça Libertadores. O Timão lutou até o último segundo pelo terceiro gol diante do Colo-Colo, mas esbarrou em um problema que pode atrapalhar o já questionado trabalho de Osmar Loss: a limitação técnica.
Pedro Henrique, Léo Santos e Marllon nem de longe podem, hoje, substituir Balbuena à altura. A antes tão sólida defesa, agora se transformou em dor de cabeça. Basta ver como Lucas Barrios conseguiu cabecear dentro da pequena área para empatar o jogo e complicar a passagem às quartas de final.
No ataque, a carência é ainda maior. Rodriguinho era decisivo nos gols e na construção das jogadas. Roger, autor do segundo gol contra os chilenos, e Jonathas, lesionado, deixam dúvidas.
Jadson, aos 34 anos, não parece ter fôlego e características para assumir a missão ocupar o espaço deixado pelo antigo companheiro. Para piorar, Romero, que chegou a viver um momento de artilheiro, já não marca há seis partidas.
Maycon também faz falta ao meio de campo, principalmente pela rápida transição e chegada à área rival como surpresa.
Loss também cometeu seus erros. O principal deles, talvez, foi ter demorado muito para perceber que o esquema sem centroavante não funcionaria. As frequentes mudanças na frente não permitiram que o Timão entrosasse mais rapidamente para suprir as saídas do elenco.
Contra o Colo-Colo, o Corinthians funcionou bem nos primeiros minutos. A boa movimentação na frente e os avanços dos laterais fizeram com que a equipe envolvesse a marcação adversária.
Mas, depois do gol de Jadson batendo pênalti, o Timão se perdeu na marcação. Valdivia passou a se mexer, escapou de Ralf e Douglas e foi decisivo. Partiu dos pés dele o lance em que Barrios empatou de cabeça em vacilo de marcação de Léo Santos.
O Corinthians do segundo tempo seguiu aplicado, com vontade de sobra para buscar os dois gols. Loss apostou nos cruzamentos, mas tinha apenas Roger na área para tentar aproveitá-los. Poderia, porém, ter mexido antes na equipe. Mateus Vital entrou apenas aos 36 minutos no lugar de Fagner.
Lutar até o fim dos jogos é, neste momento, o melhor que o Corinthians pode oferecer nas semifinais da Copa do Brasil contra o Flamengo e no restante do Brasileirão. A equipe corre por fora contra os cariocas e precisa reagir para não se distanciar ainda mais da briga por vaga na Libertadores de 2019. Um time melhor? Só com reforços à altura.
Ex-presidente do Corinthians fraco Ele não merece ficar no Corinthians não Osmar loss já era para ter saído faz é dias porque que tá segurando ele até agora contrata outro treinador bom e coloque como auxiliar tecnico
#foraloss
O time é limitado mas dá pra render mais. Abel Braga até o final do ano pra salvar a temporada; vão atrás de alguém pra treinar a defesa(que tá horrível); Osmas Loss volta a fazer o que ele sabe: treinar o ataque. E ficar como auxiliar por mais uns 2 ou 3 anos pra virar treinador.