Foto: Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Rodriguinho e Fábio Carille trocaram o Corinthians pelo futebol de regiões próximas da África e da Ásia, mas acabaram separados pelo Mar Vermelho. Enquanto o técnico fechou com o Al-Wehda, da Arábia Saudita, o meia acabou vendido ao Pyramids, do Egito.
Mas há algo em comum entre a dupla. Eles terão o mesmo patrão: Turki bin Abdulmohsen Al-Sheikh, presidente da Autoridade Esportiva Geral e do Comitê Olímpico da Arábia Saudita.
Ele é o dono do clube que comprou Rodriguinho e responsável por aprovar todas as contratações na Arábia.
Carille, inclusive, pediu a Turki Al-Sheikh que contratasse Rodriguinho, mas o ministro árabe preferiu colocar o meia no Pyramids, mesmo clube que levou o atacante Keno do Palmeiras.
O ex-camisa 26 do Timão também preferiu jogar no Egito em vez da Arábia. O país é mais liberal nos costumes e visto pelo jogador como um lugar melhor para se viver.
Rodriguinho já atuou no Oriente Médio e não pretendia voltar à região - ele defendeu o Al Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos. Porém, a alta proposta financeira, que inclui até bônus por partida disputada, seduziu o atleta, que está com 30 anos.
Vendido ao Pyramids no último sábado, horas antes do clássico contra o São Paulo, Rodriguinho foi ao CT Joaquim Grava na última segunda-feira. Ele recolheu pertences que estavam em seu armário e se despediu de jogadores e funcionários do Corinthians.
O clube egípcio pagou 6 milhões de dólares (cerca de R$ 22 milhões) pelo meia, dos quais 15 milhões ficarão com o Timão.