18/7/2018 12:02

Dono de bar, Danilo Avelar dará batata frita de graça se fizer gol

Dono de bar, Danilo Avelar dará batata frita de graça se fizer gol
Foto :Reprodução

O futebol não é a única área de atuação do lateral-esquerdo Danilo Avelar, do Corinthians. O jogador de 29 anos também é sócio de um bar em Paranavaí, sua cidade natal, no Paraná, e decidiu juntar os dois "negócios" nesta quarta-feira.



Para reunir amigos e familiares em seu empreendimento e ampliar a torcida pelo Timão na partida contra o Botafogo, às 21h45 (de Brasília), em Itaquera, Avelar resolveu fazer uma promoção:

– Se o Corinthians ganhar, vai ter uns brindes para a galera. Se eu fizer um gol, vai ter porção de batata frita para o pessoal comer à vontade. Estou fazendo um movimento legal para a galera curtir, ficar todo mundo junto, mandando energia positiva – contou o lateral.



Danilo resolveu empreender em 2015, quando estava no Torino, da Itália. Ao lado de um amigo de infância, que já tinha experiência como comerciante, ele inaugurou o Garden Lounge Bar. O espaço é uma mistura de barzinho com restaurante, que serve pratos, porções, drinks e conta com shows musicais.

Nas férias, o jogador costuma visitar Paranavaí e aproveita para ver de perto como estão os negócios.

A partida diante do Botafogo será especial para Danilo Avelar. O duelo da 13ª rodada do Brasileirão será o primeiro jogo oficial dele no Brasil depois de oito anos.

A última partida dele no país antes de rodar pela Europa foi justamente contra o Corinthians, em 2010, quando ainda defendia o Rio Claro. O confronto marcou Avelar, mas as lembranças não são apenas positivas...

– Foi uma partida delicada, pois precisávamos vencer e torcer por outros resultados para não sermos rebaixados. Foi contra o Corinthians, de Ronaldo, Roberto Carlos e companhia, no Pacaembu. Em resumo: perdemos de 5 a 1. É algo que ficou marcado – recorda o lateral, que na época atuava como volante.

– Mesmo com a derrota, para mim foi emocionante, pois joguei contra o Corinthians, contra o Ronaldo, até me lembro que ele deu um drible em mim que eu fui parar longe. Achei impressionante como um cara mesmo em fim de carreira poderia ter aquela habilidade – lembra o jogador.

Ao GloboEsporte.com, Danilo falou sobre a volta ao Brasil, a mudança para a lateral e a sua adaptação ao Corinthians. Confira abaixo a entrevista:

No seu último jogo no Brasil, você atuava no meio, com a camisa 7. Por que mudou?
– Eu comecei como meia, um camisa 10, mas na base virei volante. Era uma posição que sempre gostei, ainda gosto. No Brasil já joguei assim, mas na Europa geralmente os volantes são mais experientes, os times jogam com um volante e dois meias. No início, na Ucrânia (pelo Karpaty Lviv), na pré-temporada, eu não consegui me adaptar muito bem. E então o técnico viu que eu poderia ter algum diferencial na lateral esquerda. Como estavam precisando de um lateral, ele foi me empurrando ali. No fim das contas, acabou dando certo.


Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians

Como foi a adaptação?
– Eu era um volante que não era muito habilidoso, era mais dinâmico, prendia pouco a bola. Nisso me desenvolvi bastante, de pegar a bola e soltar. Indo para a lateral, consegui utilizar essa maneira, me destaquei por ter o passe direto, sem precisar dominar e também por conseguir chegar no ataque pelo meio com mais facilidade, já que já atuei como volante e entendia melhor os espaços. Consegui agregar um pouco do que tive de meia e de volante na lateral.

Desde 2010 você passou pelo futebol ucraniano, alemão, italiano e francês. Quais as principais diferenças que você está sentindo neste retorno ao Brasil?
– A improvisação, utilizar apenas um toque, algo que eu sentia falta na Europa. Dar o passe e receber a bola de volta com um toque, fazer o famoso "um, dois". Na Europa não fazem isso muito bem, não porque não sabem, mas é uma questão cultural, eles têm o costume de segurar a bola, ter mais cadência, proteger, usar mais o corpo.

No Brasil o jogo é mais rápido, então?
– Aqui você pega vários jogadores de uma estrutura física menor para segurar a bola que dão dinâmica ao jogo. É algo que já notei a diferença. O adversário vem para cima, finge que vai driblar, mas toca rápido. Na Europa não digo que era lento, mas você conseguia antecipar a jogada. Até porque o brasileiro tem mais criatividade, ele dá um passe de calcanhar, de letra, há improviso.

O que espera para este jogo contra o Botafogo?
– Neste primeiro jogo espero o estádio quente, caloroso, com torcida apoiando, como foi como senti no último amistoso (contra o Cruzeiro). Foi algo mágico, que eu não sentia fazia muito tempo, até porque na Europa não tem tanto, de tamanha grandeza como na Arena Corinthians. Acredito que o torcedor está com saudade de ir no estádio, até para superar um pouco essa tristeza que a Copa nos deixou. O torcedor vai estar mais clubista ainda, com sede de vitória, saudade do time... Nós estaremos concentrados, a "milhão", para começar esse pós-Copa com o pé direito.


VEJA TAMBÉM
- Timão escalado para o jogo contra o Argentinos Juniors
- Reserva do Corinthians, Carlos Miguel é sondado por clubes do Brasil e da Europa
- Timão escalado para o jogo contra o Juventude









19155 visitas - Fonte: Globoesporte.com

Mais notícias do Corinthians

Notícias de contratações do Timão
Notícias mais lidas

Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui ou Conecte com Facebook.

Últimas notícias

  • publicidade
  • publicidade
    publicidade

    Brasileiro

    Dom - 16:00 - Neo Química Arena -
    X
    Corinthians
    Atletico-MG

    Sudamericana

    Ter - 19:00 - Neo Química Arena
    4 X 0
    Corinthians
    Nacional Asuncion
    publicidade
    publicidade
    publicidade