21/4/2018 11:12

Análise: veja como Roger pode se encaixar no Corinthians

Análise: veja como Roger pode se encaixar no Corinthians
Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians

O tão pedido camisa 9 chegou! Depois de muita espera por um substituto para Jô, o Corinthians acertou com o centroavante Roger, que desde o ano passado estava na mira do clube.



Contratado do Internacional, Roger treinou pela primeira vez em campo na última sexta-feira, foi apresentado e já apareceu no Boletim Informativo (BID) da CBF.

Mas, o que esperar da nova contratação? O site do GloboEsporte.com mostra como Roger pode ser aproveitado na equipe.

Contrato

O vínculo de Roger com o Corinthians tem duração até o fim de 2019. O Timão não pagou nada ao Internacional pela contratação do centroavante, mas concordou em emprestar Lucca ao Colorado até o meio do ano que vem, quando acaba o contrato do atacante.

Status

Roger chega cercado de muita expectativa. Afora Kazim, que não convenceu a comissão técnica quando teve chances e pode ser negociado em breve, ele é o único centroavante do elenco.

Porém, o novo reforço não tem lugar garantido na equipe. Como o Corinthians vem jogando bem mesmo sem centroavante, o técnico Fábio Carille disse que pode manter a formação atual, sem um jogador de referência no ataque. O comandante alvinegro avisou que irá montar o time de acordo com cada adversário.

Como pode jogar

Para Roger entrar na equipe, Carille terá de mexer no esquema tático. A tendência é que, quando escale o camisa 9, o técnico opte pela formação 4-2-3-1. Outra possibilidade (mais remota) é a volta ao 4-1-4-1, utilizado em todo o ano passado e em alguns jogos deste ano.

Como Rodriguinho vem em grande fase, a tendência é que Jadson seja o escolhido para deixar a equipe para a entrada de Roger, já que o camisa 10 não quer mais atuar pelos lados.

Com o centroavante, o Timão volta a ter alternativas táticas que foram perdidas após a venda de Jô. Roger fortalecerá a briga pela "primeira" bola, após tiro de meta ou lançamento da defesa.

Ele também pode ajudar a dar profundidade à equipe, fazer pivôs e abrir espaços para infiltrações dos meias e volantes.

Atualmente, o Corinthians sente falta em alguns momentos de alguém para reter a bola na frente em contra-ataques. Também é um time com dificuldades na marcação de jogadas pelo alto. Roger pode oferecer isso também, não apenas gols.

Foto: GloboEsporte.com

Nos clubes anteriores

Análise de Eduardo Deconto, repórter do GloboEsporte.com/RS


"Roger chegou ao Inter como uma contratação de convicção total da diretoria pra fazer sombra a Leandro Damião em 2018 (vale lembrar que na tratativa, por exemplo, o clube fez esforço e ofereceu mais grana que o Corinthians pra contratar ele, mesmo em um ano de dificuldades financeiras). Logo na entrevista de apresentação, o vice de futebol Roberto Melo disse que o Inter tinha a melhor dupla de centroavantes do país, e o próprio Roger falou que chegava no melhor momento da carreira, com a ressalva de que precisaria de tempo pra chegar ao ideal da forma física – algo que nunca aconteceu, diga-se.

O começo até foi promissor, com ele marcando três gols num jogo-treino contra o Lajeadense e entrando aos poucos no time reserva (o técnico Odair Hellmann fez rodízio nos primeiros jogos do ano). Ele fez os únicos dois gols dele no ano contra o Avenida, na vitória por 3 a 0, num momento que gerou bastante comoção no Inter, até por ser um cara querido pelo elenco. E com a seca do Damião, se falou muito que ele ganharia a posição no time titular.

Mas ficou evidente nos últimos jogos, em que ele foi titular devido a um problema médico do Damião, que Roger está abaixo dos demais em termos de intensidade de jogo. Tanto que Odair montou o time sem ele no Gre-Nal que venceu por 2 a 0.

Em suma: a passagem dele causou frustração no clube, por ter sido curta e não ter dado o resultado esperado em campo – longe disso. Mas as condições da saída dele, com a chegada do Lucca e compensação financeira, minimizam a decepção.

Aqui, os números dele:

13 jogos
10 jogos como titular
2 gols
779 minutos (s/ acréscimos)"
Análise de Thiago Lima, repórter do GloboEsporte.com/RJ

"Apesar de ter chegado com status de titular, Roger teve que dividir a camisa 9 com Sassá nos primeiros meses de Botafogo, em 2017. Aos poucos, foi ganhando confiança e a concorrência, terminando a temporada como artilheiro do time com 17 gols em 49 jogos, todos de dentro da área (oito de cabeça). Além disso, deu quatro assistências neste período.

Não fez mais porque perdeu os últimos dois meses de temporada, após descobrir um tumor no rim e ser forçado a se afastar dos gramados para tratamento. Após o atacante ser operado e liberado para voltar, o Botafogo tentou renovar seu contrato que terminava em dezembro, mas perdeu por uma oferta muito mais vantajosa do Internacional."


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