20/4/2018 15:11

Com socorro à Arena e empréstimos de agentes, Corinthians fecha 2017 com déficit

Timão teve resultado negativo de R$ 35 milhões; veja principais receitas e despesas

Com socorro à Arena e empréstimos de agentes, Corinthians fecha 2017 com déficit
Foto: Marcos Ribolli

Corinthians teve uma temporada gloriosa em 2017, com os títulos do Paulistão e do Campeonato Brasileiro, mas o mesmo não se repetiu fora dos campos, na administração do clube. O balanço financeiro do último ano, divulgado pelo Timão, aponta um déficit de R$ 35,1 milhões.



As contas de 2017, sob responsabilidade do ex-presidente Roberto de Andrade, serão submetidas à aprovação do Conselho Deliberativo na próxima semana.

Há diversos motivos para este resultado negativo. Alguns deles são:

- Clube social segue sendo muito deficitário e fechou com prejuízo de R$ 31 milhões;

- Falta de patrocínio máster. Clube arrecadou R$ 78 milhões com anunciantes;

- Queda na receita com venda de jogadores, de R$ 144 milhões em 2016 para R$ 97 milhões em 2017 ;

- Aumento dos gastos com salários e premiações de jogadores, que foi de R$ 158,6 milhões.

Vale lembrar que o Corinthians segue sem poder contar com as receitas de bilheterias de jogos, que são totalmente direcionadas para o pagamento do financiamento da Arena Corinthians.

Além disso, o clube também teve de socorrer as finanças do estádio e repassou R$ 26,5 milhões ao fundo responsável pelas contas do Arena.

"De acordo com o contrato, o clube é responsável pelo pagamento das despesas da operação do estádio, sendo ressarcido desses custos no evento em que o fundo gere resultado positivo, situação que não tem ocorrido", diz o balanço.

Em 2018 os problemas financeiros continuam. O Timão vem registrando déficit mensal de aproximadamente R$ 8 milhões, segundo o diretor financeiro Wesley Melo.

Empréstimos de agentes

O balanço financeiro de 2017 aponta que o Corinthians recorreu a empréstimos de dois empresários de bom trânsito no clube: Giuliano Bertolucci e Carlos Leite.

Bertolucci, que cuida da carreira do ex-corintiano Jô, repassou R$ 5,2 milhões ao Timão, com juros de 1,5 ao mês.

Já Carlos Leite, que representa Cássio, Fagner e Mateus Vital, emprestou R$ 4,1 milhões, com juros de 1,94% ao mês. No início do ano, ele esteve envolvido em polêmica eleitoral no clube. Uma comissão interna formada por conselheiros do Timão viu indícios de que dinheiro do agente foi usado para angariar votos e pediu investigação do Ministério Público e da Receita Federal.


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3108 visitas - Fonte: Globoesporte.com

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o que eu não consigo intender é uma coisa os jogadores já ganha um salário alticimos para jogar ou seja eles já são muito bem pagos pelos seus serviços se o time ganha um campeonato tem que pagar a maior parte do que recebe para os jogadores ou seja mais de 70% São tivididos entre os jogadores e o que sobra fica com o time

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