Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

O zagueiro Balbuena já não demonstra mais a mesma paciência na espera por uma renovação do seu contrato com o Corinthians. Dono de vínculo válido apenas até dezembro deste ano, o jogador mostrou certo bom humor para negar que o caso seja uma novela, mas exigiu que o clube e os seus empresários cheguem logo a um denominador comum para a negociação.



“Novela não, né. Não gosto de novela, novela é coisa de velho. A última pessoa que viu novela lá em casa foi a minha vó (risos). É mais um seriado”, brincou o defensor, negando que o novo formato da história possa dar mais agilidade à conclusão.

“Nem sempre, né. Tem seriado que o pessoal vai estendendo, cria várias temporadas”, continuou o jogador, antes de explicar que não está por dentro dos “detalhes” que evitam a assinatura do contrato. O atleta, conforme confirmam os próprios dirigentes, faz questão de não se envolver nessa discussão.

“A questão da renovação eu também quero saber se vou ficar ou ir, estou mais preocupado que vocês jornalistas (risos). Mas como eu falei, a vontade é de ambas as partes, questão de detalhes para finalizar. Estou esperançoso que possa ser logo”, comentou o paraguaio, visto como pilar da defesa corintiana e que renovaria por mais quatro anos caso acertasse o novo contrato.

“Me falaram que são detalhes, não me especificaram. Estou esperando que resolva logo para eu poder trabalhar mais tranquilo, me focar melhor nos jogos. Querendou ou não, às vezes isso tira um pouco da atenção do jogador, saber que o contrato está acabando, e o mais preocupado sou eu”, avaliou o atleta.

Com o encerramento do Paulista e a proximidade do fim do contrato, a renovação voltou a ser prioridade da diretoria, que espera anunciá-la até a próxima semana, antes do terceiro jogo da equipe na Copa Libertadores da América, contra o Independiente-ARG, em Avellaneda.

Outrora distante, a permanência do jogador agora é vista com otimismo pelos diretores, que convenceram os empresários do atleta a diminuírem a alta pedida de luvas para a renovação. Resta saber se Augusto Pajara e Renato Bittar vão, enfim, bater o martelo a respeito dos novos valores oferecidos.