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No domingo, Palmeiras e Corinthians lutarão pelo título do Campeonato Paulista. Depois de ter largado em desvantagem e perdido em Itaquera por 1 a 0, o Timão entra em campo longe do seu torcedor precisando vencer por dois gols para levar o bicampeonato estadual no tempo normal.
Com uma história centenária, o Dérbi voltou a decidir um torneio após 19 anos. E não faltam inspirações aos corintianos no duelo.
Relembre alguns momentos:
Aos mais antigos, o Paulistão de 1954 é inesquecível.
Uma São Paulo de outros tempos completava 400 anos de fundação. E o Paulistão era parte das comemorações. Seu campeão, dizem, seria celebrado assim por mais 100 anos.
Título do Quarto Centenário da cidade de São Paulo de 1954, vencido pelo Corinthians(Foto: Divulgação)
Na penúltima rodada do torneio por pontos corridos, já no início do ano seguinte (06/02/1955), o Timão só precisava do empate para levar a taça.
Diante do rival, abriu o placar com Luizinho, sofreu o empate por 1 a 1, mas comemorou num Pacaembu lotado. É o título mais importante do Timão contra seu adversário histórico.
Em 1995, o Corinthians "deu a volta por cima" no Paulistão.
As derrotas nas finais de 1993 (Paulista e Rio-São Paulo) e 1994 (Brasileiro) eram recentes e estavam engasgadas na garganta dos corintianos.
Em Ribeirão Preto, em 06/08/1995, na finalíssima daquele ano, Marcelinho Carioca fez um belo gol, mas quem decidiu foi um herói improvável. Elivélton, na prorrogação, decretou a vitória alvinegra por 2 a 1. O título estadual era alvinegro.
E como esquecer
as embaixadinhas de 1999?
Em 20/06/1999, uma final de Campeonato Paulista entre os dois jogos da decisão da Taça Libertadores.
Para o Corinthians, era questão de honra bater o rival ao menos no torneio estadual, já que no torneio continental havia sido eliminado pelo clube alviverde.
O Palmeiras, em tempos de rivalidade, mandou seus titulares a campo mesmo podendo conquistar a América dias depois. O empate por 2 a 2 não terminou porque Edílson aprontou. O resto é história (e briga generalizada). O Timão foi campeão.
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O
pentacampeonato brasileiro, em 2011, num campeonato de pontos corridos, também merece ser lembrado.
No mesmo dia em que perdeu um de seus maiores ídolos, o Timão o homenageou com os punhos ao alto e uma taça. O luto pela morte de Sócrates foi amenizado em um Dérbi pela última rodada do Brasileirão daquele ano.
O empate sem gols não empolgou, mas foi suficiente para o Corinthians desbancar o Vasco e se tornar campeão. O Palmeiras não conseguiu evitar. E o Doutor, certamente, foi sorrindo para o céu.