Foto: Globoesporte

Considerado um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, o goleiro Marcos é uma das figuras marcantes do futebol brasileiro. Foram quase duas décadas como profissional, todos com a camisa alviverde, diversos títulos e inúmeras defesas milagrosas que o resultaram a alcunha de “santo”.



Entretanto, poucos sabem que ele quase mudou sua história de idolatria no Palestra Itália há 27 anos, quando teve uma passagem relâmpago pelo rival Corinthians.

O ano era 1991. Marcos, com apenas 18 anos, foi emprestado pelo Clube Atlético Lençoense ao Timão para um período de teste. Colocado no time de base, era visto como uma grande promessa. Uma verdadeira sombra aos goleiros Felício Picoli e Wilson Macarrão, então reservas do titular Ronaldo.

Tudo parecia a grande oportunidade da carreira do jovem nascido em Oriente, interior de São Paulo. Ele já havia sido aprovado e só faltava acertar a documentação. Mas o engavetamento do contrato e a falta de adaptação à capital paulista, Marcos, depois de três meses só treinando, optou em retornar para o Lençoense e desistir de prosseguir no Parque São Jorge.

“Um dos diretores do Alvinegro tinha um filho que jogava na equipe e, por isso, engavetaram os documentos do Marcos para ele não jogar a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Então, o Marcos me ligou e pediu para eu buscá-lo.”, disse João Sérgio de Morais, preparador físico do Lençoense na ocasião, em entrevista ao SporTV em 2012.

Curiosamente, Marcos acabaria sendo transferido meses depois ao Palmeiras para integrar a equipe sub-20. Já consagrado, o “santo” palmeirense chegou a receber uma proposta da parceria MSI/Corinthians, liderada pelo iraniano Kia Joorabchian, para voltar oficialmente ao Parque São Jorge, em 2005. Contudo, nada saiu do papel.

Marcão já treinando com as cores do Palmeiras em 1992. Foto: Goal