27/3/2018 11:25

Corinthians tenta romper contrato de licenciamentos com operadora terceirizada

Corinthians tenta romper contrato de licenciamentos com operadora terceirizada
Foto: Getty Images

Insatisfeito com resultados obtidos por meio dos licenciamentos, o Corinthians quer reestruturar a sua atuação na área. Hoje o clube está amarrado a um contrato com a empresa argentina Pro Enter, terceirizada que administra a marca corintiana desde que assinou contrato em dezembro de 2015, ainda no mandato de Roberto de Andrade. O plano formulado pela nova direção, de Andrés Sanchez, inclui a rescisão do contrato e a reestruturação do departamento de marketing para que o time volte a administrar seus licenciados.



A área de licenciamentos responde por todos contratos que envolvem a cessão da marca do Corinthians. O negócio funciona da seguinte maneira. Digamos que uma fabricante de materiais escolares decide produzir um caderno com o escudo alvinegro na capa. Esta empresa procura o marketing do clube e chega a um acordo no qual, em contrapartida ao direito de usar símbolos e cores, concorda em repassar um percentual sobre as vendas à equipe, os royalties.

Os royalties recebidos pelo Corinthians com licenciamentos
2014 – R$ 3,4 milhões
2015 – R$ 2,4 milhões
2016 – R$ 3,5 milhões
2017 – R$ 2,9 milhões
2018 – R$ 214 mil (até janeiro)

Todo esse processo era administrado pelo próprio Corinthians até 2014. O departamento de marketing corintiano tinha um funcionário dedicado à área de licenciamentos, cujas principais tarefas eram encontrar novos parceiros, formular contratos e monitorar vendas para garantir que o time recebesse os royalties combinados. Em dezembro de 2015, Roberto de Andrade decidiu colocar a Pro Enter como intermediária para que ela cuidasse dessa operação.

Sem que o contrato tenha uma garantia mínima estabelecida para privilegiar o clube, a parceira não melhorou os rendimentos do negócio. O Corinthians conseguiu sozinho R$ 3,4 milhões em 2014, melhor ano de seus produtos licenciados até ali. Dali em diante o resultado oscilou. Após a terceirização, o montante dedicado ao clube foi de R$ 3,5 milhões em 2016 e R$ 2,9 milhões em 2017. Irrita a direção corintiana as receitas continuarem no mesmo patamar, enquanto a Pro Enter recebe 30% sobre todos os contratos.

O contrato com a Pro Enter acaba de ser renovado automaticamente por três anos, devido a critérios previstos no acordo, e terá validade até 2020. Este é o principal entrave para que o Corinthians cumpra seu plano de reassumir a área de licenciamentos. Dirigentes procuraram os executivos da empresa argentina para que houvesse a rescisão em comum acordo, mas a proposta foi rejeitada. Não mais amigáveis, as tratativas pelo rompimento continuam. Procuradas pela reportagem, nenhuma das partes se manifesta sobre o caso.



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