O volante Gabriel, do Corinthians, deu a dica para o time ter sucesso em torneios de mata-mata, como a Libertadores, campeonato em que a equipe enfrenta o Deportiva Lara, ainda pela fase de grupos, na próxima quarta-feira, em Itaquera, e a reta final do Paulista, que começa no próximo final de semana. Para o jogador, a equipe precisa de força na defesa e cabeça no lugar:



– O time tem que ser frio como o Corinthians é. Saber lidar com pressão. Se tomar um gol, não pode perder a organização. Quando foi campeão da Libertadores de 2012, o Corinthians tomou quatro gols. A consistência defensiva também é importante. É difícil a nossa equipe não fazer gols, sempre tem uma chance de matar o jogo. Muitos atletas de outras equipes nos dizem que o Corinthians é uma das equipes mais difíceis de jogar contra, pela nossa organização e consistência defensiva – disse Gabriel durante participação no Seleção SporTV.

Ele também comentou sobre o gol marcado contra o Botafogo-SP, no último domingo, o segundo da vitória do Corinthians por 2 a 0 em Ribeirão Preto na rodada final da fase de grupos do Campeonato Paulista.

Tenho liberdade de chegar na frente, o Carille me dá total liberdade. O Corinthians, por ser muito organizado, cada um consegue fazer muito bem sua função. Das equipes brasileiras, o Corinthians é o que dá menos contra-ataque – afirmou ele, que vê possibilidade de jogar ao lado de Ralf no meio de campo alvinegro.

– O Ralf é um grande jogador, todos sabem a história que ele tem no Corinthians. Estou muito feliz por ele estar de volta. Depende da formação que o Carille vai usar, tem jogo que ele vai usar a equipe mais protegida, com o Ralf de primeiro volante, eu saindo mais para o jogo como segundo volante. O gol que fiz ontem é uma jogada de infiltração, no Botafogo eu jogava mais de segundo volante. Não vejo problema. Nosso grupo tem muitos jogadores que podem fazer mais de uma função. Isso deixa o Carille com um leque muito grande.