Convidado do "Bem, amigos!" desta segunda-feira, Fagner falou sobre o desejo de estar na lista de convocados do técnico Tite para os próximos amistosos da seleção brasileira, contra Rússia (23 de março) e Alemanha (27 de março), e, claro, para a Copa do Mundo da Rússia, mas afirmou manter foco no Corinthians.
Fagner fala que cabeça está tanto no Corinthians quanto na Seleção
Velho conhecido do treinador, Fagner foi questionado por Galvão Bueno sobre uma possível dificuldade de se concentrar com a proximidade da convocação.
– Vou ser sincero, tenho que estar bem no meu clube. Não posso pensar em algo que não tenho porque se não acontecer a frustação é muito grande. Tenho que me preparar todos os dias, em treinamentos, em jogos, procurar estar bem, para que se acontecer de eu ter chance na Seleção, estar bem e voltar mais vezes, e aí sim pensar na Rússia – rebateu o lateral.
O camisa 23 do Corinthians também falou sobre o empate por 1 a 1 contra o Santos, no último domingo, mas valoriza comportamento da equipe durante o jogo.
– A gente queria sair com a vitória, mas não perdemos, o que é importante também. O que nos deixa feliz é a maneira que a equipe se comportou dentro do jogo, conseguiu ter um certo controle, mas infelizmente acontece, tomamos um gol no final, agora é se preparar e corrigir os errinhos para não acontecer – comentou Fagner.
Fagner relembra dividida dura com Ederson: "Pedi desculpas a ele depois pessoalmente"
Mais adiante no programa, Fagner teve de responder uma pergunta mais espinhosa de um internauta: se ele não pensava na integridade dos colegas de profissão por ser um jogador que disputa as bolas de maneira mais forte.
– Não é questão de pensar na integridade. Lógico que eu penso. Eu sou um jogador que por ser de uma função de marcação, de estatura mais baixa, se eu entrar mole na jogada, vou ser atropelado... Sou duro, maldoso não – respondeu o lateral do Corinthians.
Depois disso, a grave lesão sofrida por Ederson (Flamengo) em carrinho dado por Fagner, em 2016, foi lembrada no debate. E o corintiano se explicou.
– A cabeça fica ruim lógico. A gente não quer machucar, não quer se machucar. A primeira coisa que você pede dentro de campo é para que ninguém se machuque. A gente fica chateado com essas situações, poderia ser qualquer um. Foi uma situação de jogo que jamais queria que tivesse acontecido, ou ocasionado o que ocasionou – completou Fagner.
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