Kazim é uma das opções atuais no elenco (Foto: Marcos Ribolli)

O Corinthians ainda não trouxe um substituto para Jô, vendido para o Nagoya Grampus, do Japão. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, Fábio Carille mostrou confiança na chegada de um camisa 9. No entanto, disse não ter pressa, e falou até em o clube esperar a próxima janela de transferências, durante a Copa do Mundo, para trazer um jogador para a posição.

Na visão de Carlos Eduardo Lino, porém, esta calma pode virar contra o Timão. Para o comentarista, caso a equipe comece a perder, a torcida perderá a paciência e cobrará a diretoria por um nome para o ataque. No momento, o Corinthians tem se virado com Kazim e Júnior Dutra.

- Tem uma data-limite, dois dias depois da segunda derrota. Os clubes de futebol fazem essa besteira. Esperam uma pressão externa para depois tomar algum tipo de decisão. Melhor antecipar isso. A carência do Corinthians é visível, é absurda. O time precisa de um jogador de qualidade na frente, de um definidor diferenciado. Se não tiver, vai tropeçar a temporada inteira. O treinador leva no bico, no papo agora. E daqui a pouco? - questionou.

Marcelo Barreto lembrou que há poucas opções de centroavante no mercado brasileiro no momento:


- Você hoje olha para o mercado brasileiro e não tem aquele que vai mirar e dizer "vamos nesse". O único nome consensual era o Henrique Dourado, embora despertasse desconfiança de muita gente. Mas estava no mercado, foi artilheiro do Brasileirão... Hoje não tem mais. Quem é o centroavante que todo mundo vai atrás?

Lino acredita que o Corinthians acabou perdendo o “timing”. Ele lembrou que no começo do ano, diversos camisas 9 trocaram de time:

- Não dá para dizer que não havia centroavantes no mercado. Houve um movimento razoável. O Dourado, o Roger, o Fred, o André está para mudar...