Foto: Reginaldo Castro

O principal medo do torcedor corinthiano é referente a divida da Arena de Itaquera. Neste cenário preocupante, o presidente Andrés Sanchez
já comentou sobre o assunto e prometeu buscar caminhos para solucionar o problema.



Segundo os recentes balanços, a divida se aproxima de R$1,17 bilhão - apesar de outros afirmarem que o estádio já ultrapassou os dois bilhões. Na entrevista coletiva desta terça-feira, o mandatário alvinegro se defendeu das criticas recebidas pelos membros do conselho e se comprometeu a buscar alternativas para recolocar a Arena nos trilhos.

"Desafio de todos os corintianos, todos sabiam como seria a Arena, foi aprovado no Cori, não fiz nada sozinho. Mas é a prioridade resolver a engenharia financeira com a Caixa e Odebrecht. O que foi falado na eleição (pelos candidatos concorrentes) deixo de lado. Temos que tentar unir o Corinthians, a próxima eleição será em três anos. Serão difíceis, mas agradáveis, com muita alegria, tentando o melhor ao Corinthians”, ressaltou o presidente.

De acordo com os próprios membros da diretoria, o clube voltou a conversar com a Caixa Econômica Federal nesta segunda-feira. À noite, o site oficial do Timão emitiu uma nota oficial em resposta às publicações feitas pelo jornal O Globo - o veículo de imprensa afirmou que o banco executou as garantias de empréstimos cedidos ao Corinthians.

Entre várias formas de arrecadação, o time colocou parte do terreno do Parque São Jorge para conseguir obter o financiamento de R$400 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar disso, Andrés descartou qualquer possibilidade de entregar o clube social para abater na divida.

O Corinthians não corre risco de perder o Parque São Jorge. Já sentamos em negociações com a Caixa, esperamos o mais rápido possível chegarmos a algum denominador comum. Contando tudo, dá 1 bilhão e 170 milhões de reais, contando os juros. Sentando, vamos acertar tudo isso. Isso é prioridade”, exclamou.