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As eleições no Parque São Jorge estão muito próximas. No próximo sábado, cerca de 10 mil torcedores irão definir o futuro do Corinthians nos próximos três anos. E o candidato Felipe Ezabella conversou com o portal Tudo Timão. Essa é a terceira e última parte da série de reportagens feitas com o pleiteante ao cargo.



Neste episódio, o advogado falou sobre a Fundação Corinthians, uma de suas propostas para modernizar e intensificar os projetos sociais no Timão. Além disso, ele também comentou sobre a situação da atual gestão "Renovação e Transparência".

Confira a entrevista exclusiva com Felipe Ezabella:

Você vai manter o emprego no escritório de advocacia?
O acordo que eu tenho é me afastar no primeiro ano. Obviamente que pode haver alguma reunião, cuidar de uma coisinha ou outra, mas meu endereço oficial será o clube. Pelo menos oito horas por dia estarei me dedicando ao Corinthians.

Fundação Corinthians
A Renovação e Transparência começou com alguns projetos muito legais de responsabilidade social, mas todos eles não eram contínuos, e sim pontuais. Nós queremos fazer a Fundação Corinthians, que seria outra CNPJ, que o clube obviamente cederia a marca e o nome. E ela teria uma política de forma independente e autônoma – teria sua própria forma de organização. E sendo outra CNPJ, ela consegue ter acesso a outras verbas disponibilizadas pelo governo e também por outras empresas.

Ela seria autossustentável, com exceção de um primeiro momento, em que o clube teria que investir. Mas a ideia é continuar com os projetos que já estão sendo feitos, com algumas coisas a mais. Também teria uma diretoria própria só pensando nisso. É uma forma de pensar no povo, e também outra forma de promover o branding na sua marca.

Como você vai lidar com a questão da Onmi?
Temos que lidar profissionalmente. Essa empresa tem contrato em vigência conosco, ele vence no final do ano que vem. Os termos já foram revisados várias vezes. Até algumas apresentações já mostraram que a balança é desfavorável para o clube. Agora é questão de conversar e negociar para buscar melhorias para o Corinthians. Se a empresa não aceitar as nossas normas, nós vamos aplicar as cláusulas contratuais e buscar outros meios. E quando o contrato terminar, teremos outra empresa para gerir os nossos empreendimentos.

A situação financeira do clube te assusta?
Assusta, mas ela também nunca foi boa. Quando o Andrés assumiu, a divida era bem menor, mas também não tinha arrecadação. Hoje a divida é muito maior, porém a arrecadação também cresceu muito.
Por que você não votaria no grupo Renovação e Transparência?
Acho que a Renovação e Transparência já se desgastou. Já contribuíram o que tinham para contribuir. É hora de novas pessoas com novas ideias para colocar o clube em um novo patamar.

Por fim, você tem chances de ganhar?
Tenho muitas chances, até o último minuto estarei lá acompanhando. Uma eleição de cinco candidatos, com 3000 a 3500 candidatos na média, ainda mais que impugnamos 800 pessoas –que pegaram dinheiro de forma ilícita e que não poderão participar. Eu penso que temos que ter em torno de 900 votos para sermos eleitos.