Foto: Reprodução/ Uol

Um dos candidatos mais bem cotados pela Fiel Torcida, o advogado Felipe Ezabella conversou com exclusividade com o portal Tudo Timão. Entre os assuntos tratados com o pleiteante foi sobre a continuidade ou não do técnico Fábio Carille à frente do clube.



Apesar dos rumores de várias saídas com a entrada de um novo mandatário, Felipe confirmou que não trocará o comandante alvinegro. E quando questionado sobre o gerente de futebol Alessandro Nunes, o candidato também afastou qualquer possibilidade de tira-lo do cargo. Inclusive prometeu colocar mais pessoas para ajuda-lo nas tarefas diárias.

Veja os principais pontos da entrevista

O que você tem de melhor do que em relação aos seus concorrentes?
Primeiro o projeto, que tem ideias claras sem oba-oba, no sentido de “ahh vamos melhorar o Marketing”. Não está detalhado, mas temos caminho, e assim que sentar na cadeira depois das eleições, já saberemos por onde começar. Também temos uma equipe nova, diferentemente dos meus adversários, que já se candidataram outras vezes e tem bastante rejeição dentro do público. E também tenho disponibilidade, coisa que os principais candidatos não têm. O clube precisa de gente com dedicação para geri-lo.

Você vai manter o emprego no escritório de advocacia?
O acordo que eu tenho é me afastar no primeiro ano. Obviamente que pode haver alguma reunião, cuidar de uma coisinha ou outra, mas meu endereço oficial será o clube. Pelo menos oito horas por dia estarei me dedicando ao Corinthians.

O seu grupo é formado por pessoas que já passaram pelo clube, inclusive pela atual situação e muitas pessoas veem isso de outra maneira. Como você lida com as críticas?
Acho que o nosso grupo não surgiu como uma terceira via. Tinha gente na eleição passada com o Citadini, por uma questão de estar contra o Andrés. E com a possibilidade de criar grupos novos, com gente nova, acabaram se afastando de outros grupos oposição e se identificando conosco. O fato de já termos participado da gestão do Andrés mostra que a gente já viu como funciona e o que pode ser feito. Infelizmente o sistema é muito presidencialista, então tudo o que acontece dentro do clube tem que passar pela mão do presidente. Muita gente da nossa chapa se afastou da administração do Andrés por não conseguir desempenhar o papel do jeito que queria. Eu mesmo deixei a administração em 2009.

O Carille continuaria como treinador?
Continuaria. Eu gosto dele por dois motivos: ele é um cara que se identifica muito com a nossa história e movimento, que é de gente jovem, capacitada e com experiência. Ele já trabalhou por nove anos pelo clube, já conhece o local e mostrou que é capaz quando teve a oportunidade.

Você traria um novo diretor-executivo?
Estava conversando com o Alessandro e ele concordo que precisa de mais gente para trabalhar com ele. Precisamos de mais um coordenador, diretor-adjunto e até um coordenador da base para o profissional.

Algum reforço engatilhado?
Já nos ofereceram alguns nomes, o mercado está agitado. Só que não avançamos nada, porque ainda precisamos passar pela avaliação da comissão técnica, do centro de análise, e também se há necessidade. A gente sabe que há uma grande ansiedade por parte da diretoria, principalmente com o centroavante.