Antônio Roque Citadini está de volta à corrida eleitoral para ser presidente do Corinthians. Na tarde desta segunda-feira, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedeu liminar ao candidato, que tido sua candidatura impugnada há uma semana pela Comissão Eleitoral do clube.



Na decisão, o relator José Luiz Mônaco da Silva entendeu que Citadini não infringe a legislação que veta que um magistrado acumule funções com sua candidatura. Em seu entendimento, o postulante à presidência teria que, primeiro, ser eleito, param de fato, ter os dois cargos.

"Ocorre que o agravante não está a exercer cargo de direção, o que afasta de pronto a declaração de inelegibilidade. Cuida-se de mera postulação pleiteada pelo agravante e pelos demais integrantes da Chapa “Corinthians Mais Forte”, que formalizaram o registro em dezembro de 2017. A bem da verdade, não se sabe sequer se a chapa sairá vitoriosa na eleição que ocorrerá brevemente", diz a decisão.

Na última sexta, Citadini já havia tido pedido de liminar negado no Fórum Regional do Tatuapé, mas recorreu agora ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Paralelamente, ele também tentava reverter a decisão dentro do Conselho corintiano.

A impugnação de Citadini aconteceu porque ele tem cargo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, embora o mesmo já houvesse acontecido em eleições anteriores em que ele também se candidatou.

No pleito de 2018, que acontece no próximo dia 3 de fevereiro, além de Citadini, são candidatos Andrés Sanchez, Felipe Ezabella, Paulo Garcia e Romeu Tuma Júnior.