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O jogo contra o Fluminense, no último dia 15 de novembro, marcou a conquista do título brasileiro pelo Corinthians. Resultou também, contudo, em uma multa de R$ 50 mil e a perda de um mando de campo para o clube, em virtude do uso de sinalizadores nas arquibancadas da Arena.
Foi a 11ª vez em 2017 que a equipe esteve na mira dos tribunais nacionais pelo mesmo motivo, que rendeu mais de R$ 125 mil em multas na temporada. Não deixa de ser curioso, portanto, que o 2018 alvinegro comece, nesta quarta-feira, em um estádio que incentiva a festa com fumaça.
No Orlando City Stadium, palco da partida contra o PSV Eindhoven-HOL, às 22h (de Brasília), pela Florida Cup, há setores específicos para que os torcedores utilizem os artefatos que passaram a ser coibidos com mais rigidez no Brasil desde 2013, após episódio envolvendo justamente o Corinthians.
O marco para o endurecimento das punições aconteceu quando um sinalizador naval – diferente do utilizado apenas para fumaça e permitido na arena de Orlando – disparado por um corintiano, em partida contra o San José-BOL, pela Copa Libertadores, matou o jovem Kevin Espada.
O veto, porém, vale para qualquer tipo de sinalizador e, desde então, muitos torcedores têm usado a fumaça como um símbolo de resistência ao que defendem ser direito do fã: fazer festa na arquibancada. Os clubes, por outro lado, têm pagado o preço por isso, e as multas são cada vez mais pesadas.
O 2017 do Corinthians nos tribunais, por exemplo, começou com multa de R$ 3 mil referente ao uso de sinalizadores no último jogo de 2016, contra o Cruzeiro no Mineirão. Depois disso, foram outras oito punições, incluindo cobranças em dinheiro, setor da Arena fechado e perda de mando.
Até por isso o clube costuma usar painéis de seu estádio para pedir que torcedores não acendam os artefatos durante os jogos. Em maio, após as três primeiras multas de 2017 (que somaram R$ 14 mil), a equipe também utilizou seu site oficial para emitir comunicado com o mesmo apelo.
Realidade bem diferente da do Orlando City nos EUA. O time – que já teve Kaká e é chefiado por um brasileiro, o empresário Flávio Augusto da Silva – inaugurou no início de 2017 o estádio que receberá os comandados de Fábio Carille nesta quarta e, desde o princípio, incentiva os sinalizadores.
O local é batizado de “The Wall”, setor inspirado na “Muralha Amarela” do Borussia Dortmund e único que não conta com cadeiras em todo o estádio – foi a primeira iniciativa do tipo na Major League Soccer (MLS). Ali, os sinalizadores de fumaça são liberados nos lances mais baixos de arquibancada.
Só que para ser pioneiro nos EUA, o Orlando City também enfrentou resistência das autoridades e precisou de uma série de aprovações para poder ter torcedores em pé e produzindo fumaça atrás de um dos gols de seu estádio de US$ 155 milhões (cerca de R$ 500 milhões na cotação atual).
A área em que os sinalizadores são permitidos, por exemplo, ficam abaixo da cobertura da arena, para que não haja risco de que a fumaça fique presa no teto. A proximidade do campo também facilita o acesso de extintores em caso de problemas. Fora isso, os artefatos são fiscalizados.
O último ponto é curioso já que, no Brasil, onde são proibidos, os sinalizadores seguem passando pelas revistas e tendo acesso aos estádios, como os exemplos com o Corinthians deixam claro.
Se fora de campo a permissão de fumaça será uma das diferenças em relação a 2017 para o campeão brasileiro na abertura da temporada 2018, dentro dele, a maior novidade deve ser a estreia do lateral-esquerdo Juninho Capixaba, ex-Bahia, que terá a missão de repor a saída de Guilherme Arana.
A tendência é que o Corinthians vá a campo pela primeira vez no ano, também após saídas de Pablo e Jô, com: Cássio, Fagner, Pedro Henrique, Balbuena, Juninho Capixaba, Gabriel, Rodriguinho, Jadson, Romero, Clayson e Kazim.
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a culpa espessas organizadas bandidas junto com a diretoria que deixa isso acontecer tem que punir mesmo doa a quem doer
mas como entra no estádio olha verifica quanto o Corinthians já pagou de multa por causa do sinalizadores só pode ser essa torcida uniformizada com certeza