6/1/2018 09:20

Corinthians no 4-1-4-1 ou 4-2-3-1? Auxiliar fala dos planos de Fábio Carille

Ex-volante Fabinho faz balanço de 2017 e explica as dificuldades para o planejamento

Corinthians no 4-1-4-1 ou 4-2-3-1? Auxiliar fala dos planos de Fábio Carille
Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Apesar dos 247 jogos e 17 gols em duas passagens pelo Corinthians – entre 2001 e 2004, e de 2008 a 2009 –, foi apenas como auxiliar técnico que o ex-volante Fabinho conseguiu conquistar um título brasileiro de Série A pelo clube.



Assistente do técnico Fábio Carille desde maio do ano passado, ele chegou ao fim de 2017 realizado por fazer parte do heptacampeonato.

– O clube tem um nível de excelência muito alto. Nunca tinha trabalhado com um grupo de jogadores com nivel tão profissional – destacou.
A saída de alguns destaques, como Guilherme Arana, Pablo e Jô, coloca dúvidas na cabeça do torcedor para a atual temporada. Perguntado sobre os planos de Carille de mudar o esquema do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1, Fabinho diz que tudo dependerá das peças que seguirão no elenco.

– Mudar o esquema era um assunto constante nas nossas reuniões de 2017, era um desejo do treinador ter outras alternativas. Só que você só consegue pensar nisso realmente quando souber quem sai e quem chega. Precisamos saber o que temos nas mãos. Sabíamos que seria difícil segurar alguns atletas que despontaram – afirmou ele.

Ao lado de Carille e dos demais auxiliares (Osmar Loss e Leandro da Silva, o Cuca), Fabinho participou de um curso de formação de técnicos na CBF no início de dezembro. Em balanço sobre a temporada de 2017, ele falou desse e de outros temas:

Veja o bate-papo com Fabinho:
GloboEsporte.com: Muitas vezes em 2017 você completou treinos no CT. Aos 37 anos, sente saudades de jogar?
Fabinho: Principalmente na hora da reza do vestiário, ali a gente vê que todos são um só, que estão com o mesmo pensamento.

Qual sua característica de trabalho?
– Eu peso muito a questão estética, trabalho o desenvolvimento técnico, a correção dos atletas. Você tem que estar bem para corrigir o movimento.

Além de você, Osmar Loss e Cuca são os outros auxiliares. Como se dividem?
– Fábio não repete auxiliares entre jogos. A gente monta uma escala para se preparar e cada um pega um jogo. Temos rodízio também entre os analistas de desempenho. É tudo muito profissional. Na parte do treinamento, não tem vaidade, também fazemos rodízio. Fábio todo dia está no campo. Além de resolver problemas de gestão, participa dos treinos especiais que antecedem o jogo, e ali fica com o auxiliar do jogo. Eles dissecam o adversário, mostram as jogadas ensaiadas, falam por onde sair jogando, onde pressionar. Em São Paulo, vamos os três para o estádio. Fora de casa, só viajam o auxiliar e o analista do jogo.

Conheceu o Carille ainda na Série B, como jogador, em 2008. Ali ficaram amigos?
– Quando ele chegou, desenvolvemos uma amizade bacana. Ele sempre foi meio tímido, falava pouco e observava muito. Lembro que eu pedia para fazer trabalhos extras de cabeceio e ele me ajudava, a relação começou ali. Mais tarde, fiz estágio com Tite e ele me recebeu no CT. Mas trabalhar com ele foi uma surpresa. Nos formamos juntos no curso Licença A, da CBF.

Como voltou ao Corinthians?
– Tinha o anseio de conhecer todas as estruturas do futebol, passar pelo trabalho de formação. Meu retorno ao Corinthians não foi planejado. Voltei em dezembro de 2016, fez um ano agora. Na base, consegui trabalhar em quase todas as categorias, auxiliando os treinadores. Me surpreendi com o convite do Fábio para o profissional (foi integrado em maio). Fiquei muito feliz pela forma como tudo aconteceu. O melhor de tudo é se sentir preparado e desempenhar bem seu papel.

A formação da CBF te deixou preparado?
– O curso da CBF tem as graduações: C, B, A e Pro. Eu, Fábio e Osmar estamos cursando a Pro. O Leandro (o Cuca) está no A. Ele é excelente por nos colocar com todos os treinadores brasileiros que atuam dentro e fora do Brasil em bom nível. E não te agrega só dentro de campo, mas também traz conhecimentos administrativos, tem palestrantes de fora. Ano que vem concluo o Pro. Acho que isso foi o que me embasou para chegar confiante na base e depois ao profissional. Nosso trabalho pede a preparação de relatórios para Alessandro, que é meu diretor de observação, relatórios sobre adversários para o Fábio. As licenças te preparam para esse dia a dia.

Como você encarou o período de oscilação do time no segundo turno de 2017?
– Normal, sempre tem o fator ansiedade. Fazer o que os guerreirinhos fizeram no primeiro turno num campeonato como o nosso é muito difícil. Estávamos preparados como comissão, sabíamos que o segundo turno não seria fácil. E pra gente seria muito mais duro porque tínhamos um elenco qualificado, mas sem muitas peças. Não foi surpresa, demos suporte a eles. As críticas vieram e ajudamos os jogadores com um cuidado psicológico e correções em campo. Deu certo.


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