30/12/2017 10:10

Após retomada no Corinthians, Paulo Roberto mira sua primeira Libertadores

Aos 30 anos, volante está ansioso por participar da competição sul-americana em 2018

Após retomada no Corinthians, Paulo Roberto mira sua primeira Libertadores
Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

O ano de 2017 começou de uma forma e terminou de outra completamente diferente para Paulo Roberto, volante do Corinthians.



Alvo de desconfiança de parte da torcida no ato de sua contratação por empréstimo, após passagens de pouco brilho por Bahia e Sport, o volante sofreu com comentários nas redes sociais e programas de televisão.

Com 16 jogos ao longo da temporada, mostrou polivalência (jogou de lateral-direito e volante), qualidade de passe, personalidade e, durante a conquista do Brasileirão, teve 50% de direitos econômicos adquiridos pelo clube, que renovou seu contrato por dois anos.

Em 2018, jogará sua primeira Taça Libertadores da carreira, com 30 anos.

– Estou pensando nisso há um tempo já, vai ser muito bacana, é a competição que todo mundo quer jogar. As coisas boas vêm acontecendo para mim agora. Antes tarde do que nunca.
Além de Sport e Bahia, ele atuou ainda por clubes como Figueirense, Ponte, Atlético-PR e Audax.

Em papo com o GloboEsporte.com por telefone, o jogador, que passa as férias em Lavras, cidade mineira a 237 quilômetros de Belo Horizonte, fez um balanço do primeiro ano de Corinthians.

GloboEsporte.com: O ano começou com um massacre de críticas a você e termina com títulos e reconhecimento. É bom voltar para a sua cidade assim?
Paulo Roberto: Com certeza. É ótimo estar aqui com a minha família depois de dois títulos, poder sair de casa sossegado pela rua. Na época das críticas (início de janeiro), fiquei mais em casa, tentei fugir das pessoas. Agora não. Sou o primeiro jogador da cidade campeão brasileiro.

Ganhou homenagens? Virou nome de rotatória, como o Clayson em Botucatu?
– Não estou com tanta moral igual a ele (risos). Fizeram uma homenagem na Câmara, foi legal.

Qual é o seu sentimento neste final de ano?
– De dever cumprido. Fiz tudo o que pude para ajudar o time. Queria ter jogado mais, mas quando entrei, correspondi. Sempre disse que, quando tivesse oportunidade, ia mostrar meu trabalho.

A lesão que você teve no Brasileirão te atrapalhou na reta final, não é?
– Sim, e como tentei uma volta precoce, agravou. Forcei num treino para tentar substituir o Gabriel, que estava suspenso (por gesto obsceno), e me lesionei de novo. O problema foi no músculo grácil (da coxa esquerda). Disseram que é bem difícil de machucá-lo. Acontece.

Você foi titular na final do Paulistão, contra a Ponte, e enfrentou o Grêmio no Sul, dois jogos bem importantes. O de Porto Alegre foi o seu melhor do ano?
– Acho que sim. Tanto pelo momento que a gente vivia no Brasileirão, já que se perdessemos o Grêmio se aproximaria, quanto pelo jogo em si. Foi um dos grandes jogos que fiz na carreira. Com a camisa do Corinthians, o melhor.

Acha que foi nesse jogo que decidiram te comprar?
– A gente já vinha conversando sobre uma possível renovação. Depois do jogo contra a Ponte Preta, meu empresário (Eduardo Madeira) foi procurado. Só que esse jogo do Grêmio deu uma impulsionada forte. As coisas andaram rapidamente, numa reunião acertaram tudo com o Audax.

Apesar de ser volante, você fez três jogos no Brasileirão como lateral-direito, na vaga de Fagner, que estava na Seleção. A polivalência ajudou na renovação?
– Pode ser que sim. Sempre deixei claro para o Fábio Carille que eu queria jogar, independentemente da posição. Isso pode ter ajudado na decisão. Não tive nenhum melindre de trocar de função.

E você treinou muitas vezes de zagueiro. Será que se sairia bem ali?
– Acredito que sim, jogaria ao lado do Balbuena ou do Pedro Henrique. Nos treinos eu ia conversando com eles, pedia ajuda de posicionamento. Cássio também falava bastante comigo. Se tivesse precisado, acho que eu teria ido bem.

Como vê a chegada de Renê Júnior, mais um concorrente no meio?
– Quero sempre jogar ao lado dos melhores, e ele é um grande jogador. A disputa vai continuar. Teve nesse ano e vai ter em 2018, é normal. Vamos precisar de todos.


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22002 visitas - Fonte: Globoesporte.com

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boa temporada Paulo pelo timão

parabéns Paulo pelo o trabalho.esse ano não pude ir em Lavras com o pessoal de Guaxupé,mas te desejo o melhor sempre representou o sul de Minas e que em 2018 tu seja melhor ainda

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