Foto: Daniel Augusto Jr./ Ag. Corinthians
No dia 22 de dezembro de 2016, há exatamente um ano, a diretoria do Corinthians anunciava Fábio Carille como treinador efetivo da equipe alvinegra, após alguns períodos como interino. Ali, começava uma trajetória vitoriosa, com grandes frutos logo na primeira temporada de trabalho.
Logo na primeira entrevista coletiva, Carille fez uma promessa que cumpriria ao longo de 2017. "Sempre deixei clara a minha vontade de ser treinador. Esse dia chegaria. Chegou. O torcedor pode esperar uma equipe organizada e com muita entrega, linhas muito organizadas, compactadas. É uma linha de trabalho muito parecida com a do Tite”, disse.
De fato, foi isso que o time apresentou na temporada 2017. No Paulistão Itaipava, o começo com tropeços virou uma arrancada rumo ao título após a épica vitória diante do Palmeiras, na Arena Corinthians, quando Jô marcou nos minutos finais quando o Timão tinha um jogador a menos. A final contra a Ponte Preta também é exemplo disso. Em pleno estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, o Coringão jogou o fino da bola e venceu o adversário de forma categórica por 3 a 0, encaminhando a 28ª conquista estadual.
Foi ainda no Paulista em que se iniciou a série invicta de 34 jogos, segunda maior sequência sem derrotas da história do clube do Parque São Jorge, que ajudou o Corinthians a encerrar o primeiro turno do Brasileirão sem perder um jogo sequer – a melhor campanha da história dos pontos corridos em um único turno.
Depois, Carille e comandados passaram um período de dificuldades dentro da competição, com a opinião pública colocando a conquista do título nacional em xeque. Mas uma nova arrancada teve início mais uma vez contra o Palmeira. Na Arena Corinthians, o Alvinegro venceu o Derby e engatou uma sequência de quatro vitórias para encerrar o ano como heptacampeão brasileiro.
Ao longo de 2017, Carille comandou a equipe em 71 jogos, somando amistosos, Florida Cup, Paulistão Itaipava, Conmebol Sul-Americana, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. A campanha de 38 vitórias, 23 empates e somente 10 derrotas deram ao treinador um aproveitamento de 64,3%.
No ataque comandado por Jô, artilheiro do Corinthians na temporada, o Timão marcou 91 gols. Porém, os números mais expressivos são apresentados no setor defensivo, com somente 48 gols sofridos no ano inteiro, média de menos de um gol tomado por partida.